quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Saudoso Emérito de Bragança do Pará

O Instituto Popular Amazônico, seus associados e todos de sua equipe, manifesta sua solidariedade a Igreja de Bragança e aos familiares de D. Miguel Giambelle (na Itália) que nesse momento de profundo pesar nos unimos a todos que conheceram o saudoso bispo.

Nesse momento em que vivemos o mistério do nascimento de Jesus, somos apanhados pela partida do primeiro bispo diocesano da Igreja de Bragança, e o segundo na historia dessa Igreja, porem, ao mesmo tempo  que o perdermos nos alegramos pelo legado deixado e pelas lembranças gloriosas de um guardião da fé e dos valores cristãos que viveu entre nós.

Registramos também a dedicação dos colaboradores do Hospital Santo Antonio Maria Zacarias, que desde que renunciou por idade ao governo da Diocese, ele Dom Miguel, se dedicou a cuidar espiritualmente dos enfermos no mesmo hospital que fundou e optou por morar.

A cidade de Bragança do Pará, o Estado e a Igreja no mundo perde um grande padre e um vigoroso bispo. Sejamos alegres e felizes pela memória do velho Dom Miguel que seu semblante e disposição sempre foram sua marca nesta terra.

 

FELIZ 2011!!!

Desejamos a todos os nossos associados, agentes, voluntários e amigos um ano de 2011 com boas realizações. Rogamos que cada homem e cada mulher construtores e sonhadores da nova civilização sejam perseverantes e resistentes as adversidades que ocorrem na vida.

E que os tantos trabalhadores e trabalhadoras de todo o nosso imenso Brasil sejam cada vez mais contemplados com direitos e mais condições de vida.

E a todos e todas, sejamos responsáveis pela construção do nosso planeta, em uma perspectiva de sustentabilidade e com um perfeito convívio com a floresta e com os seus povos.

Viva 2011! Viva as pessoas! Viva a Amazônia! Viva os lutadores e lutadoras do povo!!

Instituto Popular Amazônico

 
Célio Lima Cédro
Presidente do Conselho Diretor

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

4ª Assembleia do IPA

A 4ª Assembleia do Instituto Popular Amazônico, realizada no campus da UEPA em Paragominas (16/12/2010) foi marcada por mística e reencontro de seus associados e convidados. No conjunto da pauta estava, balanço dos projetos, avaliação das atividades e a definiçao de agendamento mínimo para o início do ano de 2011.
Ainda no decorrer da assembleia, foi debatido o detalhamento do apoio a ser efetivado pelo Instituto a Rede Capim de Economia Popular Solidária para o ano de 2011.
Frente aos novos desafios do próximo ano, o Instituto combinou entre sua equipe e convidados, um momento para estudo, debates e reflexão sobre sua prática e sua missão, para a luz de ideiáis solidários e libertadores, e possamos continuar a dar desdobramentos as nossas ações pelos municípios Paraense.
Entre os pontos fortes dessa assembleia, pode-se destacar os vanços em atividades, sobre tudo, atividades não previstas, contudo, por outro lado, pode-se também notar, que não houve nesse ano um grande avanço na realização efetiva do planejamento trienal do Instituto.
As descobertas de novas demandas e a aproximação de novos atores tem dado um novo ar de vitalidade ao Instituto Popular Amazônico para esse novo ciclo.
A Assembleia, encerrou-se com mística, poemas e muita alegria por parte de seus membors e dirigentes.

CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS DE BRAGANÇA RECEBEM CAMINHÃO DO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

Por Ruth Matos – Articulação Regional do Projeto Reciclando Vidas

No próximo dia 16 de dezembro de 2010, às 10h, no Palácio dos Despachos em Belém, a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Bragança receberá do Governo do Estado do Pará um caminhão para a Coleta Seletiva no Município de Bragança. O caminhão é parte dos equipamentos do Projeto de Inclusão Sócio produtiva do Estado, que tem a sua gestão acompanhada pela ação da Cáritas com os Catadores.

Essa é uma conquista fundamental para essa célula do Movimento Nacional dos Catadores do Pará, pois hoje há muita necessidade da Cooperativa – formada desde 2007 – em dar continuidade ao trabalho de inclusão e cidadania para as catadoras e catadores e suas famílias na chamada região do Caeté.

Atualmente a Cooperativa é composta, entre homens e mulheres, por trinta e cinco catadores/as e tem como principal atividade a Coleta Seletiva de Materiais recicláveis com um papel fundamental para o meio ambiente, pois a ameaça de exaustão dos recursos naturais não-renováveis aumenta a necessidade de reaproveitamento dessas matérias recicláveis, que são separados na coleta seletiva. Este tipo de coleta é de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do planeta, além de gerar renda para as pessoas que vivem dessa atividade.



terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Campanha de Valorização dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis, em Paragominas

Na noite do dia 11 de novembro do corrente, a Cáritas de Paragominas reuniu em torno de quarenta pessoas, entre elas os atores principais da atividade, com a presença dos catadores da cooperativa – COOPERCAMARE, entre os convidados estavam representantes de assocação de moradores, do Instituto Popular Amazônico, do Movimento Amazônico Rural e Urbano - MARU, de professoras da Escola Maria Luiza, universitários do IFPA; Faculdade Reunida e do Pároco da Igreja Católica Pe. Márcio Pinheiro.
                                                                           
O lançamento da campanha se deu com uma forte Mística do Movimento Nacional dos Catadores. Com a declamação do poema do MNCR, seguindo o momento com um vídeo de fotos dos catadores e frases sobre a valorização da vida, além de trechos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e finalizando o vídeo foi apresentado um calendário do ano de 2011 onde constam imagens do dia a dia dos catadores. Esses calendários serão distribuidos em toda a Cidade de Paragominas e entorno como forma de divulgar ainda mais o trabalho dos catadores. O calendário foi construído para que todas as pessoas que obtiverem o material tenham presente no seu dia-a-dia essa presença forte e marcante daqueles que na prática atuam fortemente na verdadeira defesa do meio ambiente.

O presidente da cooperativa dos catadores fez uma fala forte no que diz respeito à organização e do apoio da sociedade, para a melhoria do trabalho e do respeito para com os mesmos.

Após a fala de lançamento da campanha foi aberto para os participantes que estavam na plenária contribuírem, a partir daquele momento do lançamento como todos podem colaborar para desenvolvermos ações que promovam a valorização, neste momento muitas pessoas e organizações se comprometeram em dar continuidade ao apoio fazendo mobilização social, buscando a melhoria de trabalho etc.

As contribuições foram verdadeiras lições de vida, promovendo o bem está e a valorização do ser humano através da qualidade do trabalho, foi assim que os participantes indicaram o caminho a percorrer a partir do lançamento da campanha de valorização.

Como mística de encerramento os representantes que estavam à mesa foram convidados e motivados a pegar o calendário da cooperativa (material de divulgação da campanha), para entregar aos participantes dizendo o que representa a valorização dos catadores, desta forma sensibilizar quem recebe a dar valor estimado pelos catadores e catadoras de materiais recicláveis.



Cleciana Silva
Articuladora Local do projeto
Reciclando vidas em Paragominas/PA



segunda-feira, 22 de novembro de 2010

CÍRIO DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ EM PARAGOMINAS

       Por Manoel Gilvaney

         A maior festividade Católica do município de Paragominas reuniu neste domingo (21), mais de 60 mil peregrinos do próprio município e da região. As atividades do Círio de Nossa Senhora de Nazaré iniciaram cedo, dia 14 de Novembro, com a cavalgada que tem se tornado uma tradição.

        As festividades continuaram no dia 19 (Novembro), com a carreata do Círio, onde reuniu centenas de carros e teve inicio na comunidade Santa Luzia bairro do Jaderlândia. No dia 20 de Novembro foi realizada a transladação, fiéis realizaram a procissão que levou a imagem peregrina da Santa a comunidade que leva seu nome no bairro Promissão 3, onde no domingo 21 de Novembro teve a santa missa que antecede a procissão e o inicio da mesma.

       A procissão percorreu os bairros da Promissão 1, Promissão 2, Promissão 3, Guanabara, Centro e Cidade Nova. Por onde passava a imagem haviam homenagens dos moradores devotos da santa. A peregrinação teve seu encerramento na Praça Célio Miranda com a missa celebrada no anfiteatro da praça.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A social democracia para uns e falta de respeito para todos.

Durante o dia e na noite do dia 31 de outubro (ontem) em Paragominas, não se podia acreditar quanto se chegou a ferir a democracia e o processo democrático que estava vivendo o país naquela ocasião.

Usar de meios de comunicação que são por si só concessão pública, que são serviços púbicos concedidos a interesses mais que particulares, porque não dizer escusos, se valeu do desrespeito, pois faltaram com respeito ao povo paraense através das palavras de baixo escalão ditas contra a então governadora do Pará Ana Julia em emissor a de Rádio.

Desrespeitar quem perde é no mínimo uma falta de consciência, no entanto, se pode perceber o que será daqui pra frente. Eis como será tratado o povo simples, o povo que depende das políticas públicas, para garantir cada vez mais a sustentabilidade de comunidades e famílias.

A democracia, é sempre o exercício da maioria sobre os que foram vencidos, no entanto, respeitando e dando qualidades ao seu oponente com tratamento respeitoso e seus respectivos divergentes, pois o que se quer contudo, ainda que na condição de oponente, é o bem de todos.

As palavras são exatamente o que o coração esta cheio, e quem não respeita ou não trata bem o oponente vencido, nunca será piedoso ou bondoso. Nesse sentido, todos que antes aliados, em algum momento se tornar oponente, saberá pois, que contará com a ira e com o rancor que antes não se via nas palavras travestidas de confiança, lhe cortar como uma lamina afiada.

Manifesto aqui todo o repúdio a qualquer forma de desrespeito a qualquer candidato que perdeu as eleições, pois quem perde nós só saberemos no final do mandato, ou seja, nos próximos quatro anos a partir do dia 1º de janeiro de 2011.

Valorizemos a dignidade e a moralidade contra toda falácia.



Jose Wilson Alves

Assessor do Movimento Amazônico Rural e Urbano

domingo, 17 de outubro de 2010

NOTA DA CNBB EM RELAÇÃO AO MOMENTO ELEITORAL

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, por meio de sua Presidência, congratulase com o Povo Brasileiro pelo exercício da cidadania na realização do primeiro turno das eleições gerais, quando foram eleitos os representantes para o Poder Legislativo e definidos os Governadores de diversas unidades da Federação, bem como o nome daqueles que serão submetidos a novo escrutínio em 2º turno, para a Presidência da República e alguns governos estaduais e distrital.

A CNBB congratula-se também pelos frutos benéficos decorrentes da aprovação da Lei da Ficha Limpa, que está oferecendo um novo paradigma para o processo eleitoral, mesmo se ainda tantos obstáculos a essa Lei tenham de ser superados.

Entretanto, lamentamos profundamente que o nome da CNBB - e da própria Igreja
Católica – tenha sido usado indevidamente ao longo da campanha, sendo objeto de

manipulação. Certamente, é direito – e, mesmo, dever – de cada Bispo, em sua Diocese, orientar seus próprios diocesanos, sobretudo em assuntos que dizem respeito à fé e à moral cristã. A CNBB é um organismo a serviço da comunhão e do diálogo entre os Bispos, de planejamento orgânico da pastoral da Igreja no Brasil, e busca colaborar na edificação de uma sociedade justa, fraterna e solidária.

Neste sentido, queremos reafirmar os termos da Nota de 16.09.2010, na qual esclarecemos que “falam em nome da CNBB somente a Assembléia Geral, o Conselho

Permanente e a Presidência”. Recordamos novamente que, da parte da CNBB, permanece como orientação, neste momento de expressão do exercício da cidadania em nosso País, a Declaração sobre o Momento Político Nacional, aprovada este ano em sua 48ª Assembléia Geral.

Reafirmamos, ainda, que a CNBB não indica nenhum candidato, e recordamos que a
escolha é um ato livre e consciente de cada cidadão. Diante de tão grande responsabilidade, exortamos os fiéis católicos a terem presentes critérios éticos, entre os quais se incluem especialmente o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana.

Confiando na intercessão de Nossa Senhora Aparecida, invocamos as bênçãos de Deus para todo o Povo Brasileiro.

Brasília, 08 de outubro de 2010

Dom Geraldo Lyrio Rocha Dom Luiz Soares Vieira

Arcebispo de Mariana Arcebispo de Manaus

Presidente da CNBB Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa

Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro

Secretário Geral da CNBB

Nota da CNBB na proximidade das eleições

Nota da CNBB na proximidade das eleições

Constantes interpelações têm chegado à Conferência Nacional dos Bispos do

Brasil-CNBB a respeito de seu posicionamento em relação às eleições do próximo

dia 3 de outubro.

Falam em nome da CNBB somente a Assembleia Geral, o Conselho

Permanente e a Presidência. O único pronunciamento oficial da CNBB sobre as

eleições/2010 é a Declaração sobre o Momento Político Nacional, aprovada pela 48ª

Assembleia Geral da CNBB, deste ano, cujo conteúdo permanece como orientação

neste momento de expressão do exercício da cidadania em nosso País.

Nessa Declaração, a CNBB, em consonância com sua missão histórica, mantém

a tradição de apresentar princípios éticos, morais e cristãos fundamentais para ajudar

os eleitores no discernimento do seu voto visando à consolidação da democracia

entre nós.

Reafirmamos, portanto, o que diz a Declaração: “A campanha eleitoral é

oportunidade para empenho de todos na reflexão sobre o que precisa ser levado

adiante com responsabilidade e o que deve ser modificado, em vista de um Projeto

Nacional com participação popular.

Por isso, incentivamos a que todos participem e expressem, através do voto

ético, esclarecido e consciente, a sua cidadania nas próximas eleições, superando

possíveis desencantos com a política, procurando eleger pessoas comprometidas com

o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana.

Em particular, encorajamos os leigos e as leigas da nossa Igreja a que assumam

ativamente seu papel de cidadãos colaborando na construção de um País melhor para

todos.

Confiando na intercessão de Nossa Senhora Aparecida, invocamos as bênçãos

de Deus para todo o Povo Brasileiro”.

Brasília, 16 de setembro de 2010

Dom Geraldo Lyrio Rocha

Arcebispo de Mariana – MG

Presidente da CNBB

Dom Luiz Soares Vieira

Arcebispo de Manaus

Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa

Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro

Secretário Geral da CNBB

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Marina,... você se pintou?

Maurício Abdalla [1]


“Marina, morena Marina, você se pintou” – diz a canção de Caymmi. Mas é provável, Marina, que pintaram você. Era a candidata ideal: mulher, militante, ecológica e socialmente comprometida com o “grito da Terra e o grito dos pobres”, como diz Leonardo Boff.

Dizem que escolheu o partido errado. Pode ser. Mas, por outro lado, o que é certo neste confuso tempo de partidos gelatinosos, de alianças surreais e de pragmatismo hiperbólico? Quem pode atirar a primeira pedra no que diz respeito a escolhas partidárias?

Mas ainda assim, Marina, sua candidatura estava fadada a não decolar. Não pela causa que defende, não pela grandeza de sua figura. Mas pelo fato de que as verdadeiras causas que afetam a população do Brasil não interessam aos financiadores de campanha, às elites e aos seus meios de comunicação. A batalha não era para ser sua. Era de Dilma contra Serra. Do governo Lula contra o governo do PSDB/DEM. Assim decidiram as “famiglias” que controlam a informação no país. E elas não só decidiram quem iria duelar, mas também quiseram definir o vencedor. O Estadão dixit: Serra deve ser eleito.

Mas a estratégia de reconduzir ao poder a velha aliança PSDB/DEM estava fazendo água. O povo insistia em confirmar não a sua preferência por Dilma, mas seu apreço pelo Lula. O que, é claro, se revertia em intenção de voto em sua candidata. Mas “os filhos das trevas são mais espertos do que os filhos da luz”. Sacaram da manga um ás escondido. Usar a Marina como trampolim para levar o tucano para o segundo turno e ganhar tempo para a guerra suja.

Marina, você, cujo coração é vermelho e verde, foi pintada de azul. “Azul tucano”. Deram-lhe o espaço que sua causa nunca teve, que sua luta junto aos seringueiros e contra as elites rurais jamais alcançaria nos grandes meios de comunicação. A Globo nunca esteve ao seu lado. A Veja, a FSP, o Estadão jamais se preocuparam com a ecologia profunda. Eles sempre foram, e ainda são, seus e nossos inimigos viscerais.

Mas a estratégia deu certo. Serra foi para o segundo turno, e a mídia não cansa de propagar a “vitória da Marina”. Não aceite esse presente de grego. Hão de descartá-la assim que você falar qual é exatamente a sua luta e contra quem ela se dirige.

“Marina, você faça tudo, mas faça o favor”: não deixe que a pintem de azul tucano. Sua história não permite isso. E não deixe que seus eleitores se iludam acreditando que você está mais perto de Serra do que de Dilma. Que não pensem que sua luta pode torná-la neutra ou que pensem que para você “tanto faz”. Que os percalços e dificuldades que você teve no Governo Lula não a façam esquecer os 8 anos de FHC e os 500 anos de domínio absoluto da Casagrande no país cuja maioria vive na senzala. Não deixe que pintem “esse rosto que o povo gosta, que gosta e é só dele”.

Dilma, admitamos, não é a candidata de nossos sonhos. Mas Serra o é de nossos mais terríveis pesadelos. Ajude-nos a enfrentá-lo. Você não precisa dos paparicos da elite brasileira e de seus meios de comunicação. “Marina, você já é bonita com o que Deu

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[1] Professor de filosofia da UFES, autor de Iara e a Arca da Filosofia (Mercuryo Jovem), dentre outros.

Consolidando a Ruptura - Leonardo Boff

A nove dias das eleições, indico a leitura deste excelente artigo.

Leonardo Boff*

Teólogo

Para mim o significado maior desta eleição é consolidar a ruptura que Lula e o PT instauraram na história política brasileira. Derrotaram as elites econômico-financeiras e seu braço ideológico, a grande imprensa comercial. Notoriamente, elas sempre mantiveram o povo à margem da cidadania, feito, na dura linguagem de nosso maior historiador mulato, Capistrano de Abreu,”capado e recapado, sangrado e ressangrado”. Elas estiveram montadas no poder por quase 500 anos. Organizaram o Estado de tal forma que seus privilégios ficassem sempre salvaguradados. Por isso, segundo dados do Banco Mundial, são aquelas que, proporcionalmente, mais acumulam no mundo e se contam, política e socialmente, entre as mais atrasadas e insensíveis. São vinte mil famílias que, mais ou menos, controlam 46% de toda a riqueza nacional, sendo que 1% delas possui 44% de todas as terras. Não admira que estejamos entre os países mais desiguais do mundo, o que equivale dizer, um dos mais injustos e perversos do planeta.

Até a vitória de um filho da pobreza, Lula, a casa grande e a senzala constituíam os gonzos que sustentavam o mundo social das elites. A casa grande não permitia que a senzala descobrisse que a riqueza das elites fora construída com seu trabalho super-explorado, com seu sangue e suas vidas, feitas carvão no processo produtivo. Com alianças espertas, embaralhavam diferentemente as cartas para manter sempre o mesmo jogo e, gozadores, repetiam:”façamos nós a revolução antes que o povo a faça”. E a revolução consistia em mudar um pouco para ficar tudo como antes. Destarte, abortavam a emergência de um outro sujeito histórico de poder, capaz de ocupar a cena e inaugurar um tempo moderno e menos excludente. Entretanto, contra sua vontade, irromperam redes de movimentos sociais de resistência e de autonomia. Esse poder social se canalizou em poder político até conquistar o poder de Estado.

Escândalo dos escândalos para as mentes súcubas e alinhadas aos poderes mundiais: um operário, sobrevivente da grande tribulação, representante da cultura popular, um não educado academicamente na escola dos faraós, chegar ao poder central e devolver ao povo o sentimento de dignidade, de força histórica e de ser sujeito de uma democracia republicana, onde “a coisa pública”, o social, a vida lascada do povo ganhasse centralidade. Na linha de Gandhi, Lula anunciou: “não vim para administrar, vim para cuidar; empresa eu administro, um povo vivo e sofrido eu cuido”. Linguagem inaudita e instauradora de um novo tempo na política brasileira. A “Fome Zero”, depois a “Bolsa Família”, o “Crédito consignado”, o “Luz para todos”, a “Minha Casa, minha Vida, a “Agricultura familiar, o “Prouni”, as “Escolas profissionais”, entre outras iniciativas sociais permitiram que a sociedade dos lascados conhecesse o que nunca as elites econômico-financeiras lhes permitiram: um salto de qualidade. Milhões passaram da miséria sofrida à pobreza digna e laboriosa e da pobreza para a classe média. Toda sociedade se mobilizou para melhor.

Mas essa derrota infringida às elites excludentes e anti-povo, deve ser consolidada nesta eleição por uma vitória convincente para que se configure um “não retorno definitivo” e elas percam a vergonha de se sentirem povo brasileiro assim como é e não como gostariam que fosse. Terminou o longo amanhecer.

Houve três olhares sobre o Brasil. Primeiro, foi visto a partir da praia: os índios assistindo a invasão de suas terras. Segundo, foi visto a partir das caravelas: os portugueses “descobrindo/encobrindo” o Brasil. O terceiro, o Brasil ousou ver-se a si mesmo e aí começou a invenção de uma república mestiça étnica e culturalmente que hoje somos. O Brasil enfrentou ainda quatro duras invasões: a colonização que dizimou os indígenas e introduziu a escravidão; a vinda dos povos novos, os emigrantes europeus que substituíram índios e escravos; a industrialização conservadora de substituição dos anos 30 do século passado mas que criou um vigoroso mercado interno e, por fim, a globalização econômico-financeira, inserindo-nos como sócios menores.

Face a esta história tortuosa, o Brasil se mostrou resiliente, quer dizer, enfrentou estas visões e intromissões, conseguindo dar a volta por cima e aprender de suas desgraças. Agora está colhendo os frutos.

Urge derrotar aquelas forças reacionárias que se escondem atrás do candidato da oposição. Não julgo a pessoa, coisa de Deus, mas o que representa como ator social. Celso Furtado, nosso melhor pensador em economia, morreu deixando uma advertência, título de seu livro A construção interrompida (1993):”Trata-se de saber se temos um futuro como nação que conta no devir humano. Ou se prevalecerão as forças que se empenham em interromper o nosso processo histórico de formação de um Estado-nação”(p.35). Estas não podem prevalecer. Temos condições de completar a construção do Brasil, derrotando-as com Lula e as forças que realizarão o sonho de Celso Furtado

terça-feira, 27 de julho de 2010

Votar em cima da hora

Ainda são muitos, demais os brasileiros que só decidem em quem votar um ou dois dias antes das eleições. E não esqueçamos os que decidem somente na hora de apertar o botão. Por que tanta displicência, quando todos sabem que é melhor viver numa democracia do que numa ditadura?

Os estudiosos apontam dezenas de razões. A principal delas é a falta de consciência política. Há quem afirme que a falta de escolarização é um forte componente, mas milhões que estudaram fazem o mesmo. Então não é apenas a falta de escola. Há uma coisa pior do que a falta de escola - a falta de escolha, ditada pela falta de consciência cívica e social.

Decidir na última hora, quase sempre é não ouvir, não comparar, não conhecer o programa do Partido, nem o do candidato. Soa mais ou menos como ir à farmácia e, sem ter ouvido o médico, ir pelo palpite do balconista que lhe empurra um remédio, só porque até gente famosa o compra ou da vizinha que uma vez tomou e se deu bem. Pior ainda é, tendo finalmente a chance de escolher o melhor piloto do avião, que vai nos levar quatro longos anos por ventos perigosos e contrários, dizer que não adianta escolher, porque a gente não tem como saber quem é e que não é competente.

Por mais chatos que sejam os debates (mas não são), por mais incômodo que seja o horário político, ele acaba revelando coisas que jamais perceberíamos, sem ver e ouvir os candidatos. Só vou saber qual é o fruto mais maduro se escolher pessoalmente e até se preciso, visitar o pomar. Só vou saber se vale à pena arriscar naquele jockey, se assistir às suas corridas e conhecer o cavalo que ele cavalga. Dormir na poltrona e depois recorrer ao "minha mãe mandou bater neste daqui"... é que não resolve. Até as crianças pararam de fazer este jogo. Era infantil demais...

 

Fonte: Site oficial do Pe. Zezinho, scj

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Código Florestal e o Estado de Direito Ruralista

por Igor Felippe Santos*

A Constituição Federal determina no seu artigo 5º que “a propriedade atenderá a sua função social”, senão deverá ser desapropriada e destinada à Reforma Agrária, com exceção de pequenas propriedades e áreas produtivas. A função social é cumprida, de acordo com o artigo 186, quando, de forma simultânea, o proprietário faz um aproveitamento racional e adequado; preserva o meio ambiente; respeita as leis trabalhistas e favorece o bem-estar social.

De acordo com censo agropecuário, 50 mil latifundiários com mais de mil hectares controlam mais de 43% das áreas agricultáveis (em torno de 146 milhões de hectares). Só está garantida a manutenção da posse das suas propriedades se a sua atividade estiver acima de índices mínimos de produtividade, cumprir a legislação trabalhista e ambiental.

Será que os latifundiários do agronegócio respeitam a Constituição Federal e cumprem a função social da propriedade? Pela movimentação política de suas entidades de classe e representantes no Congresso, podemos afirmar que não.

Retrocesso

Foi aprovado relatório do deputado federal Aldo Rebelo (PcdoB) na comissão especial que discute alterações no Código Florestal, na primeira semana de julho. Agora, o projeto será votado no plenário da Câmara dos Deputados. As entidades ambientalistas e os movimentos sociais do campo avaliam que as mudanças representam um retrocesso para a política de preservação ambiental, mas também para a Reforma Agrária.

O relatório aprovado na comissão prevê, entre outros pontos, anistia a todos os latifundiários criminosos que desrespeitaram o Código Florestal até julho de 2008. Ou seja, o conceito constitucional de função social não foi cumprido e essas terras deveriam ser desapropriadas, no entanto, os proprietários serão perdoados. O crime compensa para os ruralistas… Milhares e milhares de hectares que deveriam se transformar assentamentos de sem-terra vão continuar nas mãos de criminosos que não aceitaram a legislação ambiental em vigor.

Institucionalização da ilegalidade.

Mesmo antes dessa reforma Código Florestal, o Estado brasileiro vinha sendo omisso. Desde 1988, apenas duas propriedades que descumpriram a legislação ambiental foram destinadas à Reforma Agrária, como determina a Constituição. Se o Congresso Nacional aprovar essas mudanças, o agronegócio conseguirá institucionalizar a ilegalidade de desmatar, manter as propriedades e escapar da desapropriação.

Não é novidade esse procedimento da parte dos ruralistas. É a mesma “técnica” que utilizam com os índices de produtividade. Com sua força política, impedem o cumprimento da Constituição e da Lei Agrária, que obrigam o governo atualizar a tabela com a média da produção de cada localidade, que serve de referência para as desapropriações.

Os índices usados atualmente são de 1975. De lá pra cá, mesmo com toda a propaganda da produtividade do agronegócio, não aceitam parâmetros atualizados para definir a improdutividade. Mesmo com o descumprimento da legislação, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), tenta nos porões do Senado fazer uma manobra para mudar a lei e descaracterizar os índices de produtividade.

Mais uma vez, os interesses dos ruralistas conseguem se sobrepor à Constituição, às leis que regulam a Reforma Agrária e às necessidades dos trabalhadores rurais. O Estado de Direito dos ruralistas se sustenta sobre uma lógica bem simples: cumprem as leis que “interessam”, ignoram e mudam aquelas que os prejudicam.

Tomara que a sociedade brasileira se posicione contra a aprovação dessas mudanças no plenário da Câmara, que viabilizam o avanço do agronegócio e das empresas transnacionais sobre as nossas terras. Um bom começo é questionar os candidatos à Presidência, aos governos estaduais e ao Parlamento sobre o que propõem em relação ao Código Florestal e, principalmente, se vão se curvar à bancada ruralista e ao agronegócio, que têm um poder que paira sobre a democracia.

*Igor Felippe Santos é jornalista, editor da Página do MST, integrante da Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária e do Centro de Estudos Barão de Itararé.

PTC – PROGRAMA TERRITORIO DA CIDADANIA DO GOVENO FEDERAL

PLANÁRIA DO TERRITORIO NORDESTE PARAENSE

             Em São Miguel do Guamá, nos últimos dias 06 e 07 de Julho foi realizada a Plenária Territorial do Nordeste Paraense, com a finalidade de debater o Programa das Redes de Territórios da Cidadania e também a recomposição da colegiada do Nordeste Paraense.

           Com uma grande participação dos municípios que compõe o território (20 municípios), a plenária iniciou com uma apresentação das atividades desenvolvidas pela colegiada e suas competências. Mas no primeiro dia (06), foi dedicado ao debate das redes e seu regimento, com o processo de indicação dos delegados para participar da Plenária Estadual ( à ser realizada nos dias 08 e 09 de Julho de 2010, em Belém).

           No segundo dia de debate, voltou-se para a recomposição da colegiada, onde o INSTITUTO POPULAR AMAZÔNCO, que já vinha participando dos debates do território. A partir desta plenária, apresenta-se como um dos mais novos integrantes da colegiada, representado pelo Secretário executivo da instituição, MANOEL GILVANEY CARDOSO DE LIMA, e como suplente RANIELE DE JESUS XAVIER SILVA.

           No mesmo processo, a Rede Capim de Economia Popular Solidária também foi apresentada para compor a esta organização. E será representado pelo seu articulador regional, MARCOS WESLEY LEITE LOPES e seu suplente EDUANO DA SILVA SANTOS.

          Ambos, Rede Capim de Economia Popular Solidária e Instituto Popular Amazônico, têm atuação na micro-região Capim, dentro do Território Nordeste Paraense, parabéns as duas organizações.

         O processo de renovação dos conselhos políticos é importante e indispensável, seja qual for sua esfera de atuação, pois incentiva a construção coletiva do processo social, econômico e cultural do nosso povo, e demonstra que tem muitos personagens/atores(as) que acreditam na concretude destes sonhos.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

I FESTIVAL DAS JUVENTUDES EM FORTALEZA

                
        Reunindo aproximadamente 5 mil jovens de diversos estados brasileiros e outros países, o I Festival das Juventudes em Fortaleza manteve sua estrutura organizativa semelhante ao World Social Forum (Fórum Social Mundial).

        Apoiados pelo Governo do Estado, os Movimentos e Pastorais sociais e militantes do Partido dos Trabalhadores do Pará puderam mandar seus representantes na delegação do Estado, como: Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Movimento Amazônico Rural e Urbano (MARU), Kinzomba/Pa entre outros. Marcos Wesley, articulador Estadual do MARU, disse “Esta é uma experiência muito importante, pois podemos participar dos debates a nível nacional e internacional”

         Um dos mais importantes painéis de debate foi o de Mobilização Social: A Participação da Juventude nos Processos de Mudanças na América Latina. Esta atividade reuniu juventudes de diversos movimentos e partidos políticos, MST - Movimento Sem Terra, UNE – União Nacional dos Estudantes, Movimento Pátria Livre, CUT, PT, PSB, PCdoB. Foi montada uma mesa com João Paulo (MST), Pablo Romero (MAS da Bolívia), Renata Moreno (MMM), Karina Rodrigues (Vice-Ministra de juventude do Paraguai), Nilson Araújo (Universidade Latino Americano – UNILA).

        Nas noites do Festival a juventude pode curtir shows nacionais, Zeca Balero, Os mutantes, Tribo de Jah e outros internacionais. Os eventos das noites aconteciam a beira mar, com um palco montado na areia da praia de Abreulância.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Reciclagem de Papel


O projeto executado pela Cáritas Brasileira, acompanha em Paragominas e em outros nove (9) municípios de três (3) Estados do Brasil há um ano catadores e catadoras de materiais recicláveis, em Paragominas são quarenta e cinco (45) da Cooperativa COOPERCAMARE e dez (10) do bairro Aragão, os mesmo tem participado através do projeto de intercâmbios com outros catadores dos municípios de Bragança-PA, Abaetetuba - PA e em eventos como seminários, oficinas e feiras da Economia Popular Solidária – EPS articulada pela Rede Capim de EPS, neste sentido temos avançando na inclusão dos catadores em espaços de reconhecimento social quanto categoria de trabalhadores, além disso, tem sido realizado debates de organização de cooperativismo, coleta seletiva com pratica inicial a coleta do papel (jornal, revistas), para os catadores do Aragão que produzem artesanato em papel.


Catadores do Aragão


O trabalho de coleta do papel é desenvolvido pelos catadores/as do Aragão, que produzem diversas peças, para decoração, bijuterias e lembrançinhas, na perspectiva de geração de renda e também de diminuir os impactos ao meio ambiente através do período de decomposição do papel que é de três (3) a seis (6) meses, com a reciclagem do papel o tempo útil pode chegar a mais de dez (10) anos.

Colabore com a preservação do meio ambiente, colabore também com a produção de artesanato reciclando papel e reciclando vidas.


Artesanatos





Grupo de Catadores do Aragão



Cleciana Silva
Articuladora Local

domingo, 2 de maio de 2010

Servidores realizam eleição de sindicato em Paragominas

Durante todo o dia 1º de maio o Sindicato dos Servidores Público Municipais de Paragominas, realizou seu processo de eleição para a nova diretoria, com o registros de 4 chapas: Chapa 1 – Trabalhando com ética tendo como presidente o Sr. Francisco Barros; Chapa 2 – Fazendo Acontecer tendo como presidente: Professor Edimar; Chapa 3 – Seriedade e compromisso, tendo como presidente: Natanael Damasceno; Chapa 4 – Nossa luta é coletiva, tendo como presidente o Professor Anacleto.


A eleição foi realizada na Câmara Municipal de Vereadores de Paragominas, com uma intensa participação de eleitores sindicalizados e de visitantes em geral. Segundo observadores foi uma das maiores em participação de filiados e publico em geral.

As chapas concorrentes estiveram montando seu apoio dentro de um clima de respeito, participação coletiva e reciprocidade entre as chapas.

O resultado da eleição:

Chapa 1 – 425 votos – 44%

Chapa 2 – 84 votos – 8%

Chapa 3 – 190 votos – 20%

Chapa 4 - 273 votos – 28%

A chapa vencedora tem como seu principal líder o Segurança patrimonial Sr. Francisco Barros e como vice o Professor Raydson, segundo o Professor Avelino Silva e o Segurança Patrimonial Admilton Cordeiro, que são participantes da diretoria da chapa vencedora e que estiveram envolvido intensamente na coordenação da campanha, segundo eles, a vitoria se deu pela esperança que o servidor tem na renovação, seguido da demonstração de boa fé e responsabilidade que todos da chapa-1 possui sobre tudo, do seu presidente e vice. Os seguranças patrimoniais e as ASG´s que são classes esquecidas e menos favorecidas pela prefeitura e pelas administrações anterioras do SINSEP, que não deram atenção equitativas a categoria, e que nesse caso desta eleição, esse segmento esta contemplado com a eleição do Sr. Francisco da Chapa 1.

Todos os servidores seguiram para o clube dos servidores para comemorar a eleição, a vitória e o exercício da cidadania e democracia dos servidores.

Na ocasião o atual presidente Juvenal, fez uso da palavra parabenizando a todos da chapa 1 e fazendo uma analise do processo, que segundo ele, representa uma retomada com toda força da luta em defesa dos direitos dos servidores públicos municipais de Paragominas. Juvenal, reforçou, a pouca atenção que a Prefeitura local tem dado as questões prioritárias dos servidores.

Passado a palavra ao Sr. Francisco presidente eleito, ele agradeceu, a todos os presentes, e declarou que setores da prefeitura e algumas personalidades tinham medo que ele fosse petista, e continuou dizendo: não sou petista. A presença de cada um foi importante para este momento e que a luta vai ser importante e vamos retomar as nossas lutas em defesa dos servidores.

O Professor Raydson, vice presidente eleito do SINSEP nas suas palavras agradeceu a cada um dos participantes que contribuíram no processo, e que o sindicato agora tem uma diretoria que vai avançar no apoio a todos os servidores e fortalecer o sindicato.

Regado a muita música, os servidores e apoiadores da chapa-1 e pessoas das outras chapas concorrentes estiveram presentes na comemoração , demonstrando que o processo agora é de diálogo e unidade da categoria.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Começa segunda, no Brasil, o I Encontro Internacional dos Atingidos pela Vale


Natasha Pitts *

Adital -

De 12 a 15 deste mês, membros de movimentos sociais, sindicatos, organizações e comunidades impactadas pelas obras da Vale estarão reunidas no Rio de Janeiro, Sudeste do Brasil, para trocar experiências e tornar mais numerosa e eficaz a luta contra as ações da Vale, empresa que gera impactos sócio-ambientais e viola os direitos humanos de inúmeras populações. Estarão no ‘I Encontro Internacional dos Atingidos pela Vale’ representantes do Brasil, Moçambique, Canadá, Peru e Chile.

De acordo com padre Dario Bossi, membro da coordenação da Campanha "Justiça nos Trilhos", uma das apoiadoras do I Encontro, o evento reúne vários objetivos.

"O primeiro é a construção de alianças baseadas nas reivindicações comuns. Também serão fortalecidas as lutas dos atingidos pela Vale e dada visibilidade aos conflitos gerados em várias localidades. Neste mesmo sentido, buscaremos afunilar as ações em conjunto para tornar nossa luta mais forte e buscar encaminhamentos para denunciar as ações da empresa. Será gerado ainda um espaço para troca de experiências que deram certo", enumera.

Grande parte das comunidades afetadas pelas ações da Vale começaram a se organizar para divulgar os prejuízos e violações aos direitos humanos que vem sofrendo, assim como as lutas e eventos de combate às ações da transnacional. Esta articulação gerou e ainda têm gerado uma diversidade de materiais impressos, informativos, blogs, e outras formas de denúncia.

"As comunidades vão levar os materiais que estão produzindo e trocar. Com isso, queremos também furar a mídia que é favorável e conivente às ações da Vale, que não denuncia e divulga a situação enfrentada por populações do Brasil, do Chile, do Peru, de Moçambique e de vários outros lugares", esclarece padre Dario.

Os momentos fechados do Encontro deverão concentrar cerca de 150 participantes, já os momentos abertos devem agregar uma quantidade superior. Após a abertura do Encontro, que será realizada na Baía de Sepetiba, estão previstas até a quinta-feira atividades como sessão de vídeos e documentários, intervenções artísticas e culturais e o lançamento do dossiê "Impactos e Violações da Vale no Mundo 2010".

A programação do I Encontro Internacional também prevê uma reunião entre lideranças nacionais e internacionais com representantes da Vale. Para padre Dario, este momento de enfrentamento direto entre manifestantes e representantes da Vale ,durante a Assembleia dos Acionistas, será uma oportunidade para "analisar as estratégias da Vale, pensar como combatê-las e desmontá-las".

O I Encontro Internacional dos Atingidos pela Vale será encerrado com um ato em frente a sede da empresa, localizada na rua Graça Aranha, número 26. A previsão é que o Encontro seja replicado nos próximos anos em outras cidades afetadas.

Prejuízos

Os danos causados pelas atividades da Vale nos cinco continentes são numerosos e vão desde a contaminação de água potável até a destruição da biodiversidade. No Brasil, a população sofre com a poluição e a expulsão de suas terras. Na Argentina, um projeto de potássio ameaça secar o rio Colorado, que abastece toda a região de Mendoza. No Canadá, os trabalhadores estão há nove meses em greve contra a tentativa de empresa de negar direitos adquiridos pela classe. Moçambique, Peru e Chile também sofrem com as ameaça à biodiversidade e às terras de camponeses e indígenas.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Programação da Feira e Seminário de Economia Popular Solidaria em Paragominas

A programação para a Feira e Seminário,contempla exposição e comercialização, contudo,sao esperandos apresentações culturais vindos de diversos municipios, oficinas dos mais variados temas, tais como, gestão participativa, agroecologia, meio ambiente, gragistismo, hip-hop, capoeira, trança africana, juventude e politica, juventude e economia popular solidaria entre outros.

No sábadado as 07h inicia com mística
Às 08h analise de conjuntura
Painel sobre economia solidaria e CF/2010 Ecumenica
Depois do almoço as 14h oficinas (gestão participativa, agroecologia, meio ambiente, tecnologia de comercialização solidaria, valorização dos saberes e da aprendizagem)
Às 18h cortejo cultural organizado pelos jovens do Movimento Amazônico Rural e Urbano
Em seguida às 20h abertura oficial da feira de EPS

Domingo:
Continua a exposição e comercialização com os grupos solidarios ao mesmo tempo que acontece a partir das 09h as oficinas (grafitismo, hip-hop, meio ambiente, agroecologia, teatro, dança...)
E o encerramento esta previsto para as 17h.


Maiores informações:
Rede Capim de Economia Popular Solidaria - redecapimeps@yahoo.com.br
Instituto Popular Amazônico - ipa.pgm@hotmail.com (91) 3729-6522
Cáritas Brasileira Regional Norte-II caritaspgm@hotmail.com (91) 3729-1010
Av. do Contorno, 369 - Centro - Paragominas-Pa CEP 68625-970

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Dia 10 e 11 de abril feira e seminario de Economia Solidaria em Paragominas

São esperados cerca de 200 pessoas organizados em 35 empreendimentos solidarios de diversas partes do Pará. A 2ª Feira e o 3º Seminario de Economia Popular Solidaria, segue com o apoio fortalecido pela Campanha da Fraternidade Ecumenica de 2010, que segundo os organizadores ganhou mais força neste ano.
O Seminário acontecerá no Sitio Rainha da Paz, mais conhecido como sitio dos padres, até ao meio-dia do dia 10 (sábado) e continua a programação com as oficinas temáticas na Escola Maria da Silva Nunes proximo ao Ginasio de Esporte onde contecerá apartir das 19h a feira de economia popular solidária.
No domingo o dia todo acontecera simultaneamente diversas oficinas e a realização da feira com o encerramento previsto para as 17h.
Dentro da programação esta sendo esperado 10.000 pessoas como visitante nos stand´s da feira, aproximadamente 50 voluntarios estarão de prontidão e cerca de 20 grupos e entidade envolvidas estarão participando da atividade em Paragominas.

quarta-feira, 24 de março de 2010

II Salão dos Terriatorio da Cidadania

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira (24) um Projeto de Lei que transforma em obrigatórias as transferências de recursos para ações e serviços do Programa Territórios da Cidadania em municípios com menos de 50 mil habitantes atendidos por esta ação do Governo Federal. Nestes casos, não serão mais cobradas das prefeituras exigências como adimplência com a União, o que vai facilitar o acesso aos recursos federais. “Estamos garantindo os recursos para municípios que mais precisam e muitas vezes estão com dívidas com a União. É um voto de confiança para que não faltem recursos para quem mais precisa”, afirmou o presidente, referindo-se às populações dos municípios beneficiados.

Durante o ato de apresentação do balanço e da Matriz de Ações de 2010, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), o presidente definiu o Territórios da Cidadania como um Programa “irreversível”. E lembrou da reunião realizada no Palácio do Planalto em 2007, quando o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, apresentou o Programa: “Eu disse que eles conseguiram produzir o mais perfeito programa de governo que já tinha visto. Com os Territórios, temos a possibilidade de ver uma geração de brasileiros que estão aprendendo a construir, a partir de suas necessidades, um novo jeito de se fazer política.”
O presidente destacou que a atuação integrada de 22 ministérios e órgãos do Governo Federal com estados, municípios e a sociedade civil. “Vocês estão provando que houve mudanças nas relações do Estado com a sociedade.” A solenidade oficializou a liberação de R$ 27 bilhões para a realização, em 2010, de obras e serviços nos 120 Territórios da Cidadania, que abrangem 1.852 municípios.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, destacou o novo volume de investimentos e lembrou que, em 2008 e 2009, o Programa destinou R$ 31,1 bilhões para mais 12 mil obras e serviços nos Territórios da Cidadania. O valor corresponde à execução de 82,5% do total de recursos disponibilizado (R$ 37,7 bilhões). “É um percentual extremamente elevado para programas do Governo Federal”, afirmou Cassel. O ministro salientou que as ações do Território da Cidadania abrangem 42,4 milhões de pessoas, das quais 12,8 milhões (45,3%) vivem no meio rural.
Cassel definiu como “uma idéia original, inovadora” a participação de todos os níveis de Governo e o controle da sociedade. “Pode parecer surpreendente como atuamos com tantos atores de forma eficiente, mas é porque atuamos de forma parceira com estados e municípios e mais de oito mil entidades da sociedade civil”, explicou o ministro, lembrando que dez estados já adotaram a estratégia do Territórios da Cidadania.
A apresentação do balanço e da Matriz de Ações de 2010 do Territórios da Cidadania fez parte da programação do II Salão Nacional dos Territórios Rurais - Territórios da Cidadania em Foco, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. O ato contou com a presença de ministros, governadores, prefeitos, deputados e representantes dos Territórios da Cidadania e Rurais.
Fonte: MDA

terça-feira, 9 de março de 2010

A Economia Popular Solidaria

A economia não é um mero fator de contas e ou ganhar dinheiro, mas sim, um sistema de organização da nossa casa, do nosso grupo, do nosso município, do nosso estado e da nossa nação.

Estamos frente a um momento importantíssimo, para fazer frente a uma economia que seja para todos, que respeite a biodiversidade, os valores e a equidade de gênero, bem como, dê oportunidade e emancipe os seus sujeitos e torne o homem e a mulher protagonistas da sua própria historia.

No entanto, o mundo só será solidário, quando a economia for solidária. Quando deixarmos de ver homens e mulheres trabalhadoras valerem menos que os míseros centavos de reais, que seus patrões desperdiçam nas suas noites de galas, ai sim, o sistema pode ser chamado econômico pois terá organizado a casa para todos.

Sem duvida, somos mais que números, somos a razão da economia. A economia nasce para o homem e para a mulher, e não o inverso. Busquemos antes de tudo, o fortalecimento das relações humanas e a reciprocidade pratica da valorização humana pelo próprio homem.

O capital não é nada, se ele não serve para fazer o homem feliz e autônomo sem a dependência consumista e egoísta, tornando escravo da indução descarada do capitalismo selvagem: do ter e do consumir.

É uma falácia afirmar que esta ou aquela economia é sustentável, quando de fundo ela própria for um insumo para a miséria e para usurpação do povo, em detrimento ao direito a liberdade e a vida.

Em toda a humanidade, os exemplos deste sistema têm demonstrado publicamente que esta falido, e que não consegue mais responder as suas próprias aspirações. Este sistema não consegue se sustentar, este sistema depredador está fracassado, quebrado, pois é um sistema arrogante que se vangloria de ser auto-regulador, que tem vida própria, contudo, ao claro como o dia, a manobra dos operadores deste sistema, tem ficado mais notório, pois ao contrario do que se propagam, este sistema opressor não tem vida própria, não dá respostas às demandas, e, muito menos do que se sabe, esse capitalista é um sistema atrasado, e com pouquíssimas respostas para as constantes atualizações referentes à valorização do homem e da humanidade, dos bens materiais disponibilizados pela natureza, assim como, os valores culturais herdados pelos povos e aquilo que eles acreditam e cultivam como sendo aspectos inerentes a vida.

A economia, a solidariedade a dignidade, a preservação da vida e do meio ambiente, o amor a natureza e tudo que vem dela, dever ser sem nenhum espanto, aceito e tratado, como elementos progressistas e ultra revolucionário, e sem duvida alguma, com o menor custo possível para o bem estar social e a segurança de todos, a única forma de manter a perpetuação da vida e do equilíbrio no meio ambiente.

Autor: José Wilson Alves

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Direito Negado ao Carnaval

Na onda neoliberal, onde o estado (governos) é mínimo, e que tudo deve ser feito e regulado pelo próprio mercado, Paragominas vive então um momento mais forte do seu estado neoliberal, ou seja, tudo que aqui é  pensado, organizado e regulado pela economia de mercado.
Como outros fatores na sociedade, o direito a diversão, ao lazer e a cultura, assim como outras politicas públicas, também são negados como direitos de todos, e agora um bem privatizado, pois com a onda insana iniciada desde de 1992 no Brasil,  sofremos pois, com a venda do nosso patrimônio cultural, social, econômico e ambiental, e consequentemente negamos a todos, os que não tem dinheiro, aos que não tem a mesma oportunidade, aos que não tem emprego, aos abandonados pela mesma sociedade que se vangloria ter melhorado a vida de muitos, (quem são os muitos?).
Pena ver que o nosso carnaval mudou para o mês de Maio ou Junho, quando é conveniente para a indústria, que se beneficia com a dor e tristeza dos que não podem pagar e nem tão pouco se sentiria contemplado, pois as festas não são para todos.
O carnaval brasileiro, fruto do direito a cultura, ao lazer, ao entreterimento com segurança, tudo que qualquer trabalhador tem direito, passou a gora ser expropriado por um grupo de empresas que com a expropriação do carnaval, vendem seus produtos. No entanto, o governo (agora mais que mínimo) só serve para baixar a cabeça para as empresas, sejam elas grandes ou pequenas, o que importa é que nesse momento, não existe nada menor que o povo, povo este que perdeu o seu direito a tradição e os valores que lhes ensinaram a ser patriota e cidadão.
Um lugar, que tido como um munícipio bom para ganhar dinheiro, não é o mesmo lugar, bom para os que adotam como sua terra natal, e não estou falando de empresas, estou falando de gente, de pessoas de famílias.
Sei também, que muita gente, não gosta de carnaval, aqui em Paragominas e em muitos lugares do País, no entanto, é um dever do estado, garantir o direito a todos, os gostam e os que não apreciam, pois não se pode deixar de garantir um direito por menor que seja o seu público.
No Brasil, o carnaval, não é só uma data, não é só um momento, tem valores, tem tradição, tem vida, alegrias e novas esperanças, ainda que a televisão em muitos momentos mostre outros elementos, o carnaval é algo que motiva, e torna o povo, que de tão sofrido chega a ser deprecisso, face, aos maus salários, a falta de emprego, a vida escrava que muitos vivem, a negação aos seus direitos e outros mais.
Podemos fazer o que quiser em todos os meses do ano, com as bandas e com todos os seus artificios, mas carnaval da tradição é de direito garantido historicamente pelo estado, é só no mês de Fevereiro, e antes de ser uma data, é um direito de todos, mesmo os que não gostam e, por isso, deve ser garantido pelos governos, sobre tudo o governo municipal.

Autor: José Wilson Alves

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

FEIRA AMAZÔNIA DE ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA


A  Rede Capim de Economia Popular Solidária se prepara para a sua 3ª Feira e Seminário de EPS na região, com o tema “ECONOMIA POPULAR SOLIDARIA CONSTRUINDO UM MUNDO DIFERENTE”, desta vez contará com a participação de aproximadamente 40 empreendimentos vindos de varias parte do Estado do Pará.

A Feira será realizada de 09 à 11 de Abril do corrente ano, no município de Paragominas.  A mesma será marcada por dois importantes momentos: primeiro o seminário, com o processo de formação  e troca de experiências com os grupos, momento também de debates e oficinas diversas relacionadas ao tema. O segundo momento será de exposição e comercialização, onde os empreendimentos trarão seus produtos que ficarão a mostra. Este momento contará com oficinas culturais e apresentações culturais, Capoeira, Dança de Carimbo, Teatro do Oprimido, etc.

Esta atividade conta com o apoio direto do Instituto Marista de Solidariedade, Instituto Popular Amazônico, Cáritas Brasileira Regional Norte II e Governo do Estado. O IPA- Instituto Popular Amazônico junto com a Cáritas Brasileira em Paragominas funcionam como entidades assessoras da Rede Capim, que hoje tem em seu bojo 10 (dez) grupos solidários.

A primeira vez que foi realizada a Feira, em Paragominas, contamos com a participação de representantes do Movimento Nacional de Economia Solidária, que contribuíram com assessoria. Na segunda edição desta, no município de Ulianópolis, tivemos a participação de empreendimentos da Região Metropolitana de Belém, que contribuíram com o debate e puseram a disposição produtos que serviram como novidade para os grupos da região.

Estes são espaços importantes conquistados e/ou construídos pelas redes no estado do Pará tem fortalecido ainda mais este modelo de economia que valoriza não somente os produtos, mais principalmente as pessoas que participam da produção dos mesmos, são peças que ganham, no processo de produção, sentimentos, carinho...e com certeza respeitam o meio ambiente.

A realização desta, no ano de 2010 vem  fortalecer e ampliar estes espaços, construído por pessoas que não tiveram oportunidade neste  “modelo de desenvolvimento capitalista” vigente, que estimula a competitividade, tornando as pessoas inimigas umas das outras, e não conseguindo mais viver sem que tenha a disputa como meio.      
              

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Lula receberá prêmio inédito de Estadista Global do Fórum de Davos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá o prêmio de Estadista Global do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), no dia 29. Esta é a primeira edição da homenagem, criada para marcar o aniversário de 40 anos do Fórum.



Conforme a organização do evento, o prêmio tem o objetivo de destacar um líder político que tenha usado o mandato para melhorar a situação do mundo. "O presidente do Brasil tem demonstrado verdadeiro compromisso com todas as áreas da sociedade", disse o fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, em nota.


Segundo ele, esse compromisso tem seguido de mãos dadas com o objetivo de integrar crescimento econômico e justiça social. "O presidente Lula é um exemplo a ser seguido para a liderança global."

A entrega do prêmio será feita pelo ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e está prevista para às 11h30 (horário local; 8h30 de Brasília) do dia 29, quando o presidente brasileiro fará um discurso. Em seguida, terá início um painel de discussão sobre o Brasil. O objetivo é debater os atuais condutores do crescimento do País e os desafios à frente.

Entre os participantes do painel estarão o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o copresidente do conselho de administração da Brasil Foods, Luiz Fernando Furlan, o presidente do Instituto Ethos, Ricardo Young e o vice-presidente do argentino Banco Hipotecario, Mario Blejer. Lula também fará o encerramento do painel sobre o Brasil.

Fonte: Agencia Estado

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

REDE CAPIM DE ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA NO FÓRUM MUNDIAL DE EPS


            Acontecerá no próximo fim de semana, 22 á 24, o Fórum Mundial de Economia Popular Solidária, que será realizado na cidade de Santa Maria no Rio Grande do Sul.

            A Rede Capim estará também compondo a delegação do estado do Pará, assim participando deste espaço de debate, troca de experiência e comercialização de produtos solidários. Dentre outros, estarão compondo a delegação a Rede Bragantina, Rede Tocantins, Rede Marajó e Empreendimentos da área metropolitana de Belém.

            Este intercâmbio entre empreendimentos da America Latina vem acontecendo a mais de 5 (cinco) anos em Santa Maria (RS), mais acontecia como uma grande feira de EPS, mesmo assim já era considerado a maior feira de EPS da America Latina, e este ano terá uma outra grande dimensão, será o Fórum Mundial de EPS, onde contará com a participação dobrada de empreendimentos, de diversas partes do mundo.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Cáritas e CNBB lançam Campanha SOS Haiti

Assessoria de Comunicação da Cáritas Brasileira


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira lançam a Campanha SOS Haiti para a arrecadação de donativos para os atingidos do terremoto que devastou o país caribenho neste último dia 12 de janeiro.

Em carta divulgada, o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, e o presidente da Cáritas Brasileira, Dom Demétrio Valentim, conclamam todas as comunidades eclesiais, paróquias e dioceses a promoverem, no próximo domingo, dia 17/1, ou no dia 24/1, ou em outra data conveniente, orações e coletas em dinheiro para as vítimas do desastre.

As doações em dinheiro podem ser feitas nas seguintes contas bancárias:

- Banco do Brasil - Agência: 3475-4; Conta Corrente: 23.969-0;

- Caixa Econômica Federal - OP: 003; Agência:1041; Conta Corrente:1132-1;

- Banco Bradesco - Agência: 0606 ; Conta Corrente: 70.000-2.



Os recursos serão destinados às ações de socorro imediato, reconstrução e recuperação das condições de vida do povo haitiano.



Mais informações:

José Magalhães, assessor da Cáritas Brasileira

Telefones: + 55 61 3214 5400/5429 ou + 55 61 81319639

magalhaes@caritas.org.br

Solidariedade ao Povo do Haiti

Queremos publicamente manifestar nossa profunda solidariedade ao povo sofrido e querido do Haiti. Nos dias mais duro do povo haitiano, em razão do terremoto que arrasou cidades inteiras do Haiti. Reforçamos o pedido que nesse momento em todo o mundo ressoa para que torne o as dores daquele povo mais liviada.
Orem, lutem e façam algum gesto concreto pela ajuda ao povo haitiano.
Sejamos cada um, mais valuntario de alguma forma na solidariedade libertadora.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Feliz ano novo!!

Nós do Instituto Popular Amazônico, desejamos a cada um e a cada uma do(a)s  visitantes, companheiros, parceiros, colaboradores e amigos, um ano de 2010 repleto de muitos realizações. Que venha o novo, que venha a esperança!!!
Celio Lima Cedro - Presidente

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