sexta-feira, 30 de novembro de 2012

IPA 5 anos de história


Por, José Wilson Alves[1]


Este momento de reflexão para nós do Instituto Popular Amazônico e seus parceiros é de fundamental importância para a nossa pratica e para o nosso pensamento estratégico. Para uma organização social como o IPA que atua em Paragominas desde 2007, ou seja, exatos 5 anos temos muito a nos orgulhar de compor esse empreendimento social.
Foto: Célio Lima
Vale muito ressaltar o clima político em que o Instituto Popular Amazônico surge, em 2005 com inicio de um forte trabalho de enfrentamento ao trabalho escravo no pólo Paragominas (Dom Elizeu, Ualinopolis, Ipixuna e Paragominas), dialogando com diversos setores da sociedade, e, andando muito por todo esse território Nordeste Paraense, pode ser percebido a grande ausência de políticas publicas para a juventude (ainda há) e para os camponeses, assim também para as mulheres do campo e da cidade pelos municípios que compõe a microrregião.
Frente a isso, estimulados pelo exemplo da Cáritas Brasileira e pela dor e sofrimento do povo, diversos jovens ligados a igreja Católica e a Pastoral da Juventude e movimentos sociais no Estado do Pará iniciaram ao longo do tempo um processo de formação política, que inspirou organização de um instrumento formal e administrativo para apoiar as tão sonhadas mudanças sociais em apoio aos grupos e movimentos sociais que, diga-se de passagem, ainda hoje são escassos em Paragominas e região.
Mantemos-nos atualmente somente com o voluntariado e valentia de seus sócios, os quais se revezam em administrar a instituição, executar os projetos e captar recursos e novos parceiros, bem com, dialogar com os órgãos do podre publico em Paragominas e no Estado do Pará.
Estamos num momento de muitas transformações e renovação, graça aos nossos companheiros que sonharam e continuam sonhando juntos por uma Amazônia livre, e uma pátria livre e que todos possam ter liberdade e condições de viver sem o julgo do domínio de elites e conglomerados econômicos.
O IPA, esta disponível sempre de portas abertas a todos os agricultores, donas de casa, catadores de material reciclável, jovens e adolescentes, que nos procuram, que buscam beber de uma fonte, que estão sendo vitimados pela violência ou pela negação de seus direitos e de sua dignidade, estamos abertos para dialogar com o respeito inter-religioso e ecumênico aos povos, comunidades e tradições considerando o que há de mais valioso para todos, a vida, a liberdade, a justiça  e a paz no mundo.
O Instituto Popular Amazônico segue sua historia firme e com muita disposição para lutar e defender em nome de uma solidariedade libertadora, todos aqueles que em qualquer parte da terra estiverem sofrendo injustiça e perseguições políticas, descriminação, preconceitos e marginalizações.




[1] Educador Popular; Gestor Empresarial/UNAMA; Licenciando em Biologia/IFPA; Sócio fundador do IPA

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Apesar da redução de índices, Pará é o estado que mais desmata, diz Inpe


Dados são de levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Em um ano, Pará desmatou 1.699 quilômetros quadrados.



Os índices de desmatamento na Amazônia Legal divulgados nesta terça-feira (27) pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, mostram que o Pará foi o estado brasileiro que mais desmatou a região. Foram 1.699 quilômetros quadrados desmatados durante o período compreendido entre agosto de 2011 e julho deste ano. Os números foram obtidos através do sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

De acordo com o Ministério Público Federal do Pará (MPF), ainda que figure em primeiro lugar na lista de desmatamento, o estado está conseguindo manter uma redução consecutiva destes índices. Este ano, o Pará desmatou 1,3 mil quilômetros quadrados a menos que em 2011. O número corresponde a 36% do total de áreas desmatadas em 2012, segundo o MPF. Há 3 anos, em 2009, o estado chegou a responder por 57% desse total.
O programa trabalha com incremento da agricultura familiar, uso de áreas previamente degradas para a produção de alimentos, reflorestamento e combate ao desmatamento.

Atualmente, de acordo com o MPF, o Pará tem 92 municípios vinculados ao programa, com 61 mil propriedades inscritas no cadastro ambiental rural.

Municípios do sudoeste paraense estão entre os que mais desmatam
Segundo dados do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente na Amazônia (Imazon), os municípios de Altamira e Novo Progresso, ambos no sudoeste do Pará, estão entre os que mais desmataram.

Apenas em Altamira, durante o último mês de outubro, o índice de desmatamento foi de 32,3 quilômetros quadrados. Em Novo Progresso, neste mesmo período, o número cai para 16,5 quilômetros quadrados de desflorestamento. O município aparece na oitava posição no ranking dos municípios que mais desmataram em outubro.

Para ler mais notícias do Pará, acesse g1.globo.com/para.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Proprietários rurais são condenados por trabalho escravo no Pará

Justiça Federal do Pará condenou os fazendeiros a 5 anos de reclusão.
Flagrantes foram feitos em Paragominas nos anos de 1998 e 2006.


A Justiça Federal no Pará condenou dois proprietários rurais a cinco anos de reclusão por submeterem trabalhadores a condições semelhantes às do trabalho escravo. O regime de cumprimento das penas será o semiaberto.

O processo mais recente foi aberto em 2007 a partir de denúncia do Ministério Público Federal (MPF) com base em informações levantadas pelo grupo especial de fiscalização móvel do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em conjunto com a Polícia Federal (PF). Em agosto de 2006, uma operação na fazenda Roseta, em Paragominas, no sudeste paraense, resgatou 11 trabalhadores na propriedade de Luiz Otávio Rodrigues da Cunha.

Segundo depoimentos prestados por testemunhas à Justiça Federal, os trabalhadores não tinham carteira assinada, recebiam menos de um salário mínimo, não recebiam equipamentos de proteção individual, moravam em barracos de madeira, bebiam água de rio, tinham descontados de sua remuneração dos valores dos alimentos que eram comprados pelo capataz, bem como de eventuais equipamentos que utilizavam na prestação dos serviços.

A outra condenação foi decretada em processo iniciado em 2002, também a partir de ação do MPF. Em 1998, o MTE e a PF encontraram 30 trabalhadores em condições degradantes na fazenda Jaciara, de José Luiz Pedrini Moro, no mesmo município. A situação encontrada também foi de trabalhadores submetidos a condições degradantes de trabalho, habitação, alimentação, higiene e saúde.

As sentenças, contra as quais ainda cabem recursos, foram decretadas pelo juiz federal Rubens Rollo D'Oliveira. No processo contra José Luiz Pedrini Moro atuaram os procuradores da República Igor Nery Figueiredo, Ubiratan Cazetta, José Augusto Torres Potiguar, Ana Paula Carneiro Silva e Felício Pontes Jr. No processo em que Luiz Otávio Rodrigues da Cunha foi condenado atuaram os procuradores da República Nayana Fadul da Silva, Maria Clara Barros Noleto, Tatiana Pollo Flores, Tiago de Sousa Carneiro e Fernando José Aguiar de Oliveira.
Para ler mais, acesse g1.globo.com

 

sábado, 24 de novembro de 2012

IPA realiza VI Assembleia Geral


A VI Assembléia do Instituto Popular Amazônico ocorreu em grande estilo com a presença dos sócios e convidados. Na sede da Cáritas Paragominas, houve mística, cantos e declamação de poemas para abrir a assembléia na noite da sexta-feira (23). Um balanço das atividades foi apresentado pelo Eduano Silva às ações de 2011 e 2012, sem seguida foi provocado uma analise de conjuntura pelo sócio José Wilson que fez a todos refletirem sobre Paragominas e um olhar atual da conjuntura.

No dia seguinte continuou o processo da assembléia, onde ficaram definido as ações estratégicas e voltados para as linhas estratégicas: desenvolvimento sustentável; defesa dos direitos humanos; lutas populares e; sustentabilidade institucional, que motivados por uma avaliação que considerava os pontos fortes, fracos e oportunidades. Assim seguiu a assembléia do IIPA.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O Instituto Popular Amazônico - IPA lança Edital de Convocação de Assembléia


A presidenta do IPA convoca sócios e parceiros, para a Assembléia Ordinária de Avaliação e Planejamento. Será na Sede do IPA com abertura às 19:00 horas do dia 23 de novembro e 24 de novembro, a partir das 8:00 horas.
O seguinte Edital encontra-se fixado na sede do IPA e SINSEP no município de Paragominas.
Mais Informações: (91) 3729-6522 - ipa.pgm@hotmail.com





O CÍRIO E AS CRIANÇAS.



O CÍRIO E AS CRIANÇAS.

Deixai vir a mim as criancinhas (Lucas 18.16). Foi muito forte a presença das crianças no 20º Círio de Nossa Senhora de Nazaré – Paragominas, uma manifestação da presença de Deus em meio aquela multidão de fies, pois uma quantidade incalculável de anjos, ou melhor, anjinhos estavam presentes, seja andando de mãos dadas aos seus pais ou com os amiguinhos, nos ombros de algum adulto ou ate encima de alguma carroça ou bicicleta, enfim de todas as formas, foram centenas de olhos brilhantes e um semblante irradiante que abrilhantavam com sua graça este Círio.
A atitude dos pais em levar seus filhos menores para o Círio demonstra profundamente mais que um apego a mãe de Jesus, uma forma de educação, de transmissão de valores, que são repetidos aos de pais para os filhos de forma muito transcendental, intensa, porem, despretensiosa ou premeditada.
A presença das crianças, na vida da igreja sempre foi muito bem vinda e a renovação da igreja só é possível quando cuidamos daquele que é o futuro e continuidade da igreja: as crianças. Muito bonito a presença das crianças, muito bonita a atitude dos adultos, muito bonita a igreja que reúne a família inteira, novos e antigos amigos, valores antes quem sabe esquecidos, tais como, amor, solidariedade, piedade, fé, gratidão, reconciliação, fraternidade...
Quem ver as crianças vê também à renovação e a continuidade da fé recebida pela igreja e os valores decorrentes desse ensinamento; ver as crianças renovamos a alegria de ser pai e mãe; ver as crianças pensamos que Deus continua agindo nas nossas vidas; ver as crianças continuaremos crendo na benção diária de Deus sobre nossas vidas.
Salve as crianças onde Deus faz morada! Salve as famílias! Salve o Círio de Nazaré!!







Jose Wilson Alves
Paragominas-PA