segunda-feira, 19 de junho de 2017

Instituto Popular Amazônico realiza Formação em Economia Solidária no Território nordeste Paraense




A Rede Capim de Economia Solidária e o Instituto Popular 
Amazônico realizaram oficinas de economia solidária nos Assentamento CAIP e Mandacarú. Assentamentos localizados no município de Paragominas, nordeste do do estado. As agenda tinha como foco os empreendimentos econômico  solidários, grupos de mulheres e agricultores familiares.
O projeto conta com o apoio da Fundação Luterana de Diaconia. Este projeto visa apoiar a formação em economia solidária de agentes ligados a grupos de produção, bem como a animação da Rede Capim de Economia Solidária.
Colônia Mandacaru. A oficina foi a primeira vez que a comunidade e os agricultores tiveram contato, os mesmos ficaram interessados em saber mais sobre Economia Solidária. O Instituto Popular Amazônico e a Rede Capim se comprometeram em continuar a formação associado a temas como Agroecologia e direitos sociais.
Assentamento CAIP. Neste assentamento, já houve diversas iniciativas formativas em economia solidária, inclusive com empreendimentos acompanhado pelo projeto de Fundos Rotativos Solidários por meio da Cáritas Brasileira. Desta vez, a formação foi apenas com grupos de mulheres e de jovens, os quais eles mesmos sentiram a ausência de lideranças das associações de agricultores, os quais os mesmos ficaram de refazer a mobilização e agendar outra  atividade e começaram a articular uma feira de economia solidária.








terça-feira, 13 de junho de 2017

INSTITUTO POPULAR AMAZÔNICO APOIA FORMAÇÃO DE GRUPO DE TRABALHO DE LIDERANÇAS RURAIS PARA ACOMPNHAR PPA DO MUNICIPIO DE PARAGOMINAS.



Reunião com Lideranças rurais -foto: IPA
No último dia 8 de junho cerca de 10 lideranças rurais das mais diversas comunidades rurais de Paragominas, estiveram reunidos para organizar Grupo de Trabalho para acompanhar as ações em preparação ao PPA de Paragominas, o evento foi organizado pelo STTR em parceria com o Instituto Popular Amazônico.
A primeira reunião tinha com finalidade a compreensão do que é o orçamento publico e suas principais questões voltadas para a formulação, considerando as audiências publicas ate a aprovação pela Câmara Municipal de Vereadores.
Todo esse esforço é fruto dos desdobramento do 1ª Plenária da Agricultura Familiar que foi realizada nos dias 23 a 25 maio em Paragominas.
O Agente do Instituto Popular Amazônico, Dr. Ivaldo Sousa, especialista em Gestão Pública e participação popular, conduziu as atividades.



Por, José Wilson Alves

sexta-feira, 2 de junho de 2017

NOTA DE REPÚDIO AO MASSACRE DE PAU D’ARCO

O Instituto Popular e Amazônico, comprometido com as causas sociais de homens e mulheres do campo e da cidade, com a juventude, direitos humanos e defesa pela vida. Repudia o massacre de dez trabalhadores rurais, ocorrido no último dia 24 de maio na Fazenda Santa Lúcia, Pau D’arco, sudeste do Pará, entre os mortos estão nove homens e uma mulher.

Os trabalhadores sobreviventes relataram que ouviram a polícia chegando e correram mata a dentro, os policias alcançaram e começou a matança, os camponeses não tiveram como fugir e suas vidas foram ceifadas ali mesmo.

Esse massacre de Pau D’arco relembra o massacre de Eldorado dos Carajás, em 17 de abril de 1996, em que foram dezenove camponeses mortos na curva do “S”, já passaram 21 anos e os culpados não foram condenados. É muito provável que não serão. A certeza da impunidade continua gerando os massacres, assim foi na curva do “S”, assim foi em Pau D’arco, e os massacres continuarão assolando a vida daqueles que lutam pela terra.

A Reforma Agrária não feita depois do massacre de Eldorado dos Carajás, o latifúndio improdutivo, cercado por seus jagunços, continuam livres e sem medidas a perseguir e atacar os movimentos camponeses. A força truculenta e repressora do Estado, que aqui é a grande deliberadora e responsável de toda tragédia e massacre no campo, continua se escondendo atrás de legitima defesa – que legitima defesa é essa que mata de forma brutal? É mais fácil direcionar a culpa aos militantes camponeses, do que assumir o papel de implementar políticas públicas para Reforma Agrária, isso isoladamente não bastaria, é necessário disposição política, investimento para agricultura familiar, melhoria na política de créditos e sobretudo respeito com quem coloca na mesa o almoço e janta de muitos brasileiros.

Vivemos um massacre diário, perdas de direitos dos trabalhadores,essas infames reformas postas pelo governo ilegítimo e sua corja de golpistas evidenciam retrocessos políticos de conquistas de anos da luta popular.

O autoritarismo, as impunidades sustentam as formas de violência, não aceitamos os fatos ocorridos, as mortes, a truculência e impetuosidade do Estado, os massacres não devem ser repetir, a história não deve correr seu curso dessa forma injusta e imoral com quem luta apenas pelo direito a terra, direito de nela viver e produzir.

Por isso nós nos solidarizamos com as famílias vítimas dessa violência, queremos justiça, respeito e dignidade! Queremos que as mortes desses nossos companheiros não sejam apenas lembradas anos após anos, mas que sejam motivos de transformação e mudança para uma reforma agrária ampla e efetiva.

Por uma Amazônia Livre!

PLENÁRIA DE AGRICULTURA FAMILIAR EM PARAGOMINAS


  O Desenvolvimento Sustentável é um tema que ao longo dos anos de existência do Instituto Popular Amazônico, têm norteado as ações de nossa organização.
Entre as diversas áreas que atuamos se destaca a agricultura familiar que tem como princípio balizador a sustentabilidade. Essa atividade e seus resultados estão presentes no dia a dia do homem do campo. Nessa perspectiva, estivemos apoiando a realização da 1ª Plenária Municipal da Agricultura Familiar de Paragominas que ocorreu nos dias 24 e 25 de maio com programação no auditório da prefeitura municipal e no salão de eventos do Sítio Rainha da Paz e reuniu mais de cem agricultores familiares de várias comunidades do município. Além de pesquisadores do CIRAD, professores da UFPA, alunos e professores da UFRA e consultores em Desenvolvimento Rural.
O evento foi uma iniciativa do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Paragominas e teve como objetivo discutir o cenário atual do meio rural a partir de suas especificidades e realidades. Muitas dificuldades formam debatidas pelos participantes e propostas de soluções apresentadas.
Todo debate da plenária foi embasado nos seguintes eixos:
·           As organizações sociais
(associativismo, cooperativismo, ação coletiva de representação dos agricultores);
·           Juventude e educação de qualidade
(violência e drogas, acesso aos serviços, pluriatividade, instalação, relação com fazendeiros, educação do campo, formação de adultos, fortalecimentos de competências);
·           Fortalecer e diversificar os sistemas produtivos
(diversificação dos sistemas, agroecologia, adaptação a seca e roça sem fogo);
·           Apoio aos sistemas produtivos e políticas públicas
(Assistência Técnica e Extensão Rural, Crédito, Comercialização, Agroindústria e Trator);
·           Preservação ambiental
(degradação das floretas e dos pastos, APP, fogo e regeneração).

A culminância dos trabalhos surtiu uma excelente avaliação e ficou encaminhado a priori, a constituição de uma comissão formada com representantes de todas as regiões, onde a agricultura familiar necessita de intervenção, e que a mesma se dispôs a reunir no dia 08 de junho na sede do município para iniciar a elaboração de propostas de programas e posteriormente, solicitar ao poder executivo a inserção dos mesmos no (PPA) plano plurianual do município.


terça-feira, 23 de maio de 2017

PLENÁRIA SOBRE AGRICULTURA FAMILIAR SERÁ PAUTA DE DISCUSSÃO EM PARAGOMINAS/PA


  Paragominas se prepara para realização de Plenária sobre a organização da Agricultura Familiar no município.
A proposta encabeçada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Paragominas - STTR, em parceria com várias instituições, que tem como objetivo reunir lideranças de associações de agricultores, cooperativas, instituições de pesquisas, de assistência técnica, instituições públicas e privadas, para discutir as demandas para a organização da Agricultura familiar na região.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Colônia Mandacaru recebe atividades de Pratica Agroecológica

No ultimo dia 28 de abril, foi realizado um dia de trabalho de campo no sítio São Lucas no Assentamento Mandacaru, município de Paragominas/PA. Participaram deste mutirão de praticas agroecológicas,  13 agricultores(as) que aprenderam técnicas de produção de adubo orgânico e preparo de área para plantio usando produtos e plantas da região.

 

A atividade aconteceu em três momentos, o primeira foi uma roda de conversa, de reflexão com os agricultores, buscando apresentar aos mesmos a importância da pratica agroecológica, enfatizando as vantagens das características do sistema de produção da agricultura familiar, como importância de ter conhecimento de sua propriedade, da terra, o que produzir e como produzir e pra quem produzir, de forma coletiva, respeitando a natureza; um exemplo, a importância do trabalho em mutirão, o respeito a natureza, a valorização dos costumes e tradições.

 
O momento seguinte foi à parte pratica, onde os agricultores aprenderam o preparo da área para plantio usando a biomassa. Essa técnica foi desenvolvida em forma de mutirão e utilizou-se algumas variedades da região, como a folha do Ingá, a folha da Imbaúba e do Nim. No preparo do adubo orgânico, utilizou-se as mesmos materiais citados mais o caroço de açaí, palha de feijão, esterco de galinha, terra preta, caule da bananeira e pó de serragem.


 

O terceiro momento foi uma conversa e avaliação sobre o trabalho realizado, onde os agricultores gostaram da dinâmica de trabalho e ficaram muitos ansiosos com os resultados. Muitos compartilharam a experiencia do trabalho em mutirão.

Esta atividade é resultado de uma das oficinas de economia solidária realizada no assentamento, pelo Instituto Popular Amazônico, na busca de encontrar respostas para uma produção de forma sustentável e agroecológica, onde o filho de um dos agricultores que faz parte de um curso de agroecologia vem desenvolvendo a parte prática com os seus pais e demais agricultores do assentamento.


 

sábado, 25 de março de 2017

Escola ECRAMA Realiza Primeiro Modulo de Corso de Agroecologia com Filho(a)s de Agricultore(a)s em Santa Luzia do Pará

A escola ECRAMA, em Santa Luzia do Pará deu inicio as atividades do primeiro modulo do curso de Agroecologia. O público alvo são filhos de agricultore(a)s, comunidades quilombolas, e povos tradicionais.  
A metodologia de trabalho consistes na prática e teórica a qual os alunos adquirem conhecimentos quanto a agroecologia como alternativa de produção em profunda convivência com a natureza, valorizando e resgatando saberes culturais locais onde os mesmos terão o compromisso de reaplicarem esses conhecimentos com seus pais ao retornarem pra suas casas.
Este primeiro módulo, foi trabalhado os princípios da agroecologia a partir do reconhecimento geográfico e social das comunidades dos próprios alunos, onde os mesmos. Também foram trabalhados os dois lados produtivos, o convencional característico pelo uso de agrotóxico, e agroecologia como alternativa de produção ecologicamente correta, sem agressão ao meio ambiente, com produtos alimentícios saldáveis, em constante convivência com a natureza. A parte pratica, foi ensinada aos alunos a utilização da biomassa a partir plantas da região, o manejo de hortas e a produção de adubo orgânico.
Todo o módulo foi trabalhado de forma bem dinâmica interativa com os alunos e professores, em uma relação integra e respeitosa com o espaço místico que é o sítio da escola.
 

 

 

 


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