quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Apesar da redução de índices, Pará é o estado que mais desmata, diz Inpe


Dados são de levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Em um ano, Pará desmatou 1.699 quilômetros quadrados.



Os índices de desmatamento na Amazônia Legal divulgados nesta terça-feira (27) pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, mostram que o Pará foi o estado brasileiro que mais desmatou a região. Foram 1.699 quilômetros quadrados desmatados durante o período compreendido entre agosto de 2011 e julho deste ano. Os números foram obtidos através do sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

De acordo com o Ministério Público Federal do Pará (MPF), ainda que figure em primeiro lugar na lista de desmatamento, o estado está conseguindo manter uma redução consecutiva destes índices. Este ano, o Pará desmatou 1,3 mil quilômetros quadrados a menos que em 2011. O número corresponde a 36% do total de áreas desmatadas em 2012, segundo o MPF. Há 3 anos, em 2009, o estado chegou a responder por 57% desse total.
O programa trabalha com incremento da agricultura familiar, uso de áreas previamente degradas para a produção de alimentos, reflorestamento e combate ao desmatamento.

Atualmente, de acordo com o MPF, o Pará tem 92 municípios vinculados ao programa, com 61 mil propriedades inscritas no cadastro ambiental rural.

Municípios do sudoeste paraense estão entre os que mais desmatam
Segundo dados do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente na Amazônia (Imazon), os municípios de Altamira e Novo Progresso, ambos no sudoeste do Pará, estão entre os que mais desmataram.

Apenas em Altamira, durante o último mês de outubro, o índice de desmatamento foi de 32,3 quilômetros quadrados. Em Novo Progresso, neste mesmo período, o número cai para 16,5 quilômetros quadrados de desflorestamento. O município aparece na oitava posição no ranking dos municípios que mais desmataram em outubro.

Para ler mais notícias do Pará, acesse g1.globo.com/para.


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