segunda-feira, 27 de julho de 2009

JOVENS DO MOVIMENTO AMAZÔNICO RURAL E URBANO FAZEM ESCOLA DE FORMAÇÃO POLITICA EM PARAGOMINAS

Reunidos em Paragominas desde sexta-feira dia 24, quarenta jovens vindos de Aurora do Pará, Curuçá, Dom Elizeu, Ipixuna do Pará, Mãe do Rio, Ourem e Paragominas, eles estao participando da Escola de Formação Política da Juventude “João Batista” – a escola será encerrada no dia 02 de agosto.

A escola junto com o MARU, quer homenagear o grande mártir e lutador do povo João Batista, que em vida, foi militante, advogado e deputado estadual do Pará, em sua mocidade atuou muito em Paragominas e região.

Nesse momento, os jovens presentes em Paragominas, estudam temas, tais como: como funciona a sociedade; revolução brasileira; a exploração da mais valia; o capitalismo na Amazônia e; a formação do povo brasileira, entre outros temas.

Segundo Manoel Gilvaney, um dos coordenadores da Escola, esta sendo uma experiência de mística e militância, pois estudar a revolução é sem duvida alguma,uma volta as nossas raízes de brasileiro.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Prêmio de Lula orgulha o país


Diante da manifesta má vontade demonstrada pela imprensa neste episódio da cobertura da entrega do Prêmio da Unesco, dá para entender porque o governo Lula procura formas alternativas para se comunicar com a população fora da grande mídia
Ricardo Kotscho

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu ontem à noite, em Paris, o prêmio Félix Houphouët-Boigny concedido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura).

Presidido por Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, o júri premiou Lula "por sua atuação na promoção da paz e da igualdade de direitos".

Não é um premiozinho qualquer. Entre as 23 personalidades mundiais que receberam o prêmio até hoje - anteriormente nenhum deles brasileiro - , estão Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, Yitzhak Rabin, ex-premiê israelense, Yasser Arafat, ex-presidente da Autoridade Nacional Palestina, e Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos.

Secretário-executivo do prêmio, Alioune Traoré lembrou durante a cerimonia na sede da Unesco que um terço dos vencedores anteriores ganhou depois o Prêmio Nobel da Paz.

Pode-se imaginar no Brasil o trauma que isto causaria a certos setores políticos e da mídia caso o mesmo aconteça com Lula.

Thaoré disse a Lula que, ao receber este prêmio, "o senhor assume novas responsabilidades na história".

Mas nada disso foi capaz de comover os editores dos dois jornalões paulistas, Folha e Estadão, que simplesmente ignoraram o fato em suas primeiras páginas. Dos três grandes jornais nacionais, apenas O Globo destacou a entrega do prêmio no alto da capa.

Para o Estadão, mais importante do que o prêmio recebido por Lula foi a manifestão de dois ativistas do Greenpeace que exibiram faixas conclamando Lula a salvar a Amazônia e o clima. "Ambientalistas protestam durante premiação de Lula", foi o título da página A7 do Estadão.

O protesto do Greenpeace foi também o tema das únicas fotografias publicadas pela Folha e pelo Estadão. No final do texto, o Estadão registrou que Lula pediu desculpas aos jovens ativistas, retirados com truculência pela segurança, e "reverteu o constragimento a seu favor, sendo ovacionado pelo público que lotava o auditório".

"O alerta destes jovens vale para todos nós, porque a Amazônia tem que ser realmente preservada", afirmou Lula em seu discurso, ao longo do qual foi aplaudido três vezes quando pediu o fim do embargo a Cuba e a criação do Estado palestino, e condenou o golpe em Honduras.

"Sinto-me honrado de partilhar desta distinção. Recebo esse prêmio em nome das conquistas recentes do povo brasileiro", afirmou Lula para os convidados das Nações Unidas.

A honraria inédita concedida a um presidente brasileiro, motivo de orgulho para o país, também não mereceu constar da escalada de manchetes do Jornal Nacional. A notícia da entrega do prêmio no principal telejornal noturno saiu ensanduichada entre declarações de Lula sobre a crise no Senado e o protesto do Greenpeace.

É verdade que ontem foi o dia do grande show promovido nos funerais de Michael Jackson, mas também ganhou destaque na escalada e no noticiário a comemoração pelos quinze anos do Plano Real (tema tratado neste Balaio na semana passada) promovida no plenário do Senado, em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aproveitou para atacar Lula.

Diante da manifesta má vontade demonstrada pela imprensa neste episódio da cobertura da entrega do Prêmio da Unesco, dá para entender porque o governo Lula procura formas alternativas para se comunicar com a população fora da grande mídia.

Muitas vezes, quando trabalhava no governo, e mesmo depois que saí, discordei dele nas críticas que fazia à atuação da imprensa, a ponto de dizer recentemente que não lia mais jornais porque lhe davam azia.

Exageros à parte, mesmo que esta atitude beligerante lhe cause mais prejuízos do que dividendos, na minha modesta opinião, o fato é que Lula não deixa de ter razão quando se queixa de uma tendência da nossa mídia de inverter a máxima de Rubens Ricupero, aquele que deu uma banana para os escrúpulos.

"O que é bom a gente esconde, o que é ruim a gente divulga", parece ser mesmo a postura de boa parte dos editores da nossa imprensa com um estranho gosto pelo noticiário negativo, priorizando as desgraças e minimizando as coisas boas que também acontecem no país.

Valeu, Lula. Parabéns!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Equipe da Cáritas e do Instituto Popular Amazônico visitam aterro sanitario em Paragominas

A Caritas Brasileira Regional Norte II em conjunto com o Instituto Popular Amazônico realizaram na segunda-feira dia 13 p.p reunião com os catadores e catadoras de material reciclavel que trabalham no aterro sanitario de Paragominas.
A atividade foi marcada por muita partilha e sentimentos de esperança por parte dos catadore e catadoras.

Todavia, se percebeu muito visivelmente, um certo abandono do espaço e um descuido com o ser humano que trabalha no aterro.

Porem segundo os catadore e catadoras, eles acreditam muito que poderam melhorar de vida, mesmo catando material no aterro sanitario.

Durante a reuniao, foram descidido que no dia seguinte haveria um encontro com as mulheres catadoras e em seguida tambem foi anunciada a visita que fará uma equipe de Brasilia da coordenação a Caritas Nacional à Paragominas e aos catadores e catadoras, junto com a equipe vira representantes da Caritas de Abaetetua e do Regional Norte II.

O encontro terminou as 10h pois eles ainda tinham que trabalhar para dar o sustento a familia.