Égua! Que Economia Pai D'égua, Pequeno!
Paragominas acolheu nos últimos dias 25, 26 e 27 de novembro de 2011, mais de 100 participantes entre grupos culturais e empreendedores de Economia Solidária, dos municípios que compõem a Rede Capim, sendo eles: Paragominas, Ulianópolis, Dom Elizeu, Ourém, São Miguel do Guamá, Ipixuna, Mãe do Rio, Irituia, e grupos de outras redes, Belém, Benevides, Igarapé Miri, Santa Luzia -Pa, Bragança, e convidados representantes de governo, que além de trazerem de sua região um espírito solidário de ajudar a pensar e a construir outro modelo de sociedade, trouxe também os mais diversos e encantadores produtos artesanais e culturais, que faz parte do dia a dia deste povo amazônico. Onde juntos contribuíram e participaram do 4º Seminário e 3ª Feira de Economia Popular Solidária que tinha como tema "A Solidariedade no Desenvolvimento Territorial e Sustentáve", realiza pela Rede Capim e Instituto Popular Amazônico.
Na sexta-feira foi à acolhida dos participantes do seminário e feira no sítio Rainha da Paz, onde a abertura foi um momento de apresentação e troca de experiências das dores e conquistas que cada participante teve ao chegar até a cidade de Paragominas.
O seminário
O seminário
No sábado se iniciou com um momento místico de reflexão sobre o modelo de sociedade que se pretende construir, onde os participantes expressaram seus sentimentos e desejos a parti da realidade em que vivem.
O momento seguinte do seminário foi assessorado por Lindomar Silva, secretário da Cáritas Brasileira regional Norte II, que falou do processo de construção da economia solidária em nosso país e as conseqüências causadas pelo atual modelo de sociedade capitalista.
O terceiro momento ficou por conta do Ademar Bertucci, do secretariado nacional da Cáritas Brasileira e do Fórum Brasileiro de Economia Solidária,( FBES) que falou sobre as mais variadas conquistas e avanços que a economia solidária vem tendo por todo o Brasil. Além de outras entidades como, a SETER (Secretária de Trabalho Emprego e Renda), do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) do Fórum Paraense de Economia Solidária, e de outros grupos que já estão a mais tempo nas experiências em suas regiões, e que contribuíram no debate do seminário.
A Feira
Ao final da tarde em forma de mutirão, os 24 empreendimentos e participantes ajudaram na montagem do espaço de realização da feira na Praça do Ginásio de Esporte, onde acontecia a feira, várias atrações culturais locais e de outros municípios convidados como: repentista João Batista de Paragominas, Jucará de Igarapé Miri, Malabares de Fogo de Benevides, Amaury Ramalho, de Ourém, e a atração principal o grupo Paranativos, que fez a animação e mexeu com o público que passava por ali.
No domingo a feira continuou pela parte da tarde, animado pelo Sr. Romeu da cidade de Dom Elizeu com a rádio solidária, onde fez a divulgação dos produtos e atrações culturais da feira. Em seguida continuou as apresentações, depois o grupo Paránativos de Belém, trouxe em seu espetáculo outros números, animando e interagindo com o público que assistia as apresentações.
Tudo isso, é resultado de um processo que vem sendo construído com os empreendimentos e pessoas que querem pensar e construir esse movimento que é a Economia Popular e Solidária na região nordeste paraense, em conjunto com as outras redes e movimentos, por todo o Brasil.
O momento agora e de se pensar como estender essa rede por todos os outros municípios que compõem a rede Capim de Economia Popular Solidária.
Agradecimentos
A Rede Capim de Economia Popular Solidária e Instituto Popular Amazônico, agradece:
Ao apoio do Fundo Nacional de Solidariedade, da CNBB, Caritas Brasileira, Conselho das Redes de Economia Solidária da Amazônia, Fundação Candido Rondon, MARU,TOPA, MDA, e de todos os parceiros que ajudaram a construir este momento histórico que foi 3ª Feira e 4º Seminário de Economia Popular Solidária.
Eduano S. Santos
Fotos