segunda-feira, 30 de maio de 2011

DESREPEITO COM CONCURSADOS NO MUNICIPIO DE CAPITÃO POÇO

Por Manoel Gilvaney

A situação dos concursados do município de Capitão Poço, localizado a 200 quilômetros de Belém do Pará, não é a das melhores de todo o estado, à mais de 2 anos foram afastados seus cargos sem nenhuma prerrogativa.
No ano de 2008 foi realizado no município o concurso publico nº 001/2008, onde o prefeito da época era Dr. Aladir Siqueira (PMDB), que com a aprovação dos concursados nomeou-os para os respectivos cargos. No ano seguinte a prefeita eleita Antonia Diana Mota de Oliveira (PP) entrou com um despacho impugnando o concurso e demitiu todos os concursados que haviam sidos lotados com base no concurso de 2008, daí então travou-se uma briga judicial da qual quem vem sendo prejudicados são os mais de 700 concursados aprovados pelo mesmo, e que estão sem seus devidos honorários.
Algo intrigante foi uma liminar emitida no final do mês de Agosto de 2009 pelo Juiz de Direito Valdir Salviano da Costa, que tornara sem efeito do despacho nº 719, e intimava a prefeitura a proceder com a lotação imediata dos impetrantes das repartições municipais, dando direito aos concursados de exercerem seus cargos. Mas a ordem judicial não foi cumprida, os concursados não foram lotados, e por ocasião foram admitidos temporários, que segundo denuncias não tem competências legais para exercerem os cargos, um agravante é que alguns destas pessoas são de outros municípios.
Por conta de tantos transtornos, na ultima quinta feira (26) os concursados afastados paralisaram uma das principais vias de Belém, a Almirante Barroso, em frente ao Tribunal de Justiça do estado, para cobrar uma posição imediata da justiça e que seja cumprida dessa vez.

QUE É QUE HÁ MEU PAÍS?
Os brasileiros estão tendenciados a uma crise constitucional, pois em nosso País tem se tornado “fácil” burlar as leis em favor pessoas ou de grupos políticos. Nas eleições de 2008 a população do município de Capitão poço votou, para prefeito o então candidato “Raimundo Belo (PP) ”, mas em uma “jogada de mestre”, o Ficha Suja retirou sua candidatura, pondo em seu lugar sua mulher, que com os votos direcionados a ele se elegeu. Coisa como esta tem tornado-se natural, um exemplo é a da lei de Ficha Suja, que deixou de valer para as eleições de 2010, sendo que foi sancionada ainda em 2009. Ainda não sabemos até onde vamos parar de ser um País de “Senhores”, e ser um BRASIL do povo, onde estes protagonistas deixaram de alimentar os interesses escuso de políticos corruptos. “Que é que há meu país, que é que há?”

domingo, 29 de maio de 2011

Oficina de Teatro do Oprimido e Noite de Cinema no Outro Preto em Paragominas

O Teatro do Oprimido Popular Amazônico chega a Comunidade Ouro Preto. No final de semana 28 e 29 p.p a equipe do Grupo Teatro do Oprimido Popular Amazônico e o Instituto Popular Amazônico, Voluntários e Agentes da Cáritas de Paragomoinas, realizaram com a participação de um bom número de crianças do Ouro Preto.

A atividade de oficinas de teatro do oprimido será constante, para incluir as crianças e as famílias daquela comunidade, que em seguida terá outras oficinas para jovens e mulheres como parte do processo de resgate da dignidade e do acesso a direitos daquela população em situação de carência.

A comunidade Ouro Preto é beneficiária de ações do Instituto Popular Amazônico e da Cáritas desde 2005, com iniciativas de prevenção ao trabalho escravo, nesse sentido, vários esforços já foram realizados, como ação voluntaria, distribuição de alimentos e agasalhos, jogos e diagnósticos entre outros.

O presidente do IPA Célio Lima Cedro, na sua fala de encerramento disse: “este é um espaço que é de todos vocês, tudo isso aqui, ainda que modesto, é feito com todo o carinho para cada um e cada uma dessa comunidade. Vocês moram no nosso coração”.

A noite, a programação foi encerrada com um vídeo que reuniu as crianças e seus os pais para um divertidíssimo vídeo ao ar livre. Na oportunidade estiveram presentes, Celio Lima Cedro, Fabio Junir Amaral, Raniele Xavier, Jose Wilson Alves, Manoel Gilvaney, Carlinha, Cleciana Silva e Eduano Silva.



Veja as fotos abaixo:

MANIFESTO A FAVOR DOS LUTADORES E LUTADORAS


Manifestamos a nosso lamento, com a angustia de centenas de milhares de pessoas que sofrem com atos reacionário contra trabalhadores, agricultores, lideranças, defensores de direitos humanos no Estado do Pará.

O ultimo assassinato brutal no Pará ocorrido em Nova Ipixuna que vitou o Casal Maria do Espirito Santo, e, Jose Claudio Ribeiro, mostra que a elite que vem dominando a Amazônia esta viva e atuante em detrimento da preservação da floresta e dos povos que nela vive.

Solidarizamos-nos com todos os lutadores e lutadoras do povo, e exprimimos o nosso repudio, a pratica covarde de fazendeiros e pistoleiros que se valem do sangue de inocentes e trabalhadores e trabalhadoras para manter-se no submundo da barbárie.

O Cáritas Paragominas, Instituto Popular Amazônico, Rede Capim de Economia Popular Solidária, Movimento Amazônico Rural e Urbano, Grupo Teatro do Oprimido Popular Amazônico, Defensores e Defensora de Direitos Humanos, lutamos contra a todos os inimigos da liberdade e do progresso.

Salve a vida e liberdade!!

terça-feira, 17 de maio de 2011

TEATRO DO OPRIMIDO POPULAR AMAZÔNICO COMUNIDADE

Por Manoel Gilvaney

No último fim de semana (14 e 15 de Maio), no Bairro do Jardim Bela Vista em Paragominas, o Grupo de Teatro do Oprimido Popular Amazônico realizou oficina com crianças e adolescentes do Bairro, com o objetivo de apresentar as técnicas do Teatro do Oprimido, e formar um grupo de teatro local, para aos poucos começar a fazer um trabalho de sensibilização na comunidade quanto aos problemas sociais existente.
“Ao aprender as técnicas do TO, as crianças começam a aplicar isso no seu dia-a-dia, ao mesmo tempo em que vão construindo as peças teatrais”, diz Eduano, coordenador do grupo.
A atividade foi realizada na sede da Associação de moradores do Bairro, e o processo de mobilização partiu da iniciativa dos próprios moradores, com a necessidade ocupar seus filhos para que não se insiram no mundo da criminalidade e, assim façam o papel de cidadão consciente.
O Teatro do Oprimido é uma ferramenta importante na sociedade, pois esta ferramenta chama o povo para uma provocação das problemáticas, e os próprios são moradores são os sujeitos que relatam os fatos e também os que propõem possíveis soluções para os acontecimentos.
Eduano diz que este grupo terá a responsabilidade de puxar os debates nos outros bairros, inclusive a comunidade do Ouro Preto, onde o Instituto Popular amazônico tem desenvolvido trabalhos comunitários.
Você que quiser conhecer melhor o Grupo de Teatro do Oprimido Popular Amazônico, sobre técnicas, quem trouxe para o Brasil, entre outros, pode mandar suas dúvidas para ipa.pgm@hotmail.com ou ligar para (91) 3729 6522/ 8182 3137 falar com Eduano, até mesmo para quem deseja participar do Grupo.