terça-feira, 9 de março de 2010

A Economia Popular Solidaria

A economia não é um mero fator de contas e ou ganhar dinheiro, mas sim, um sistema de organização da nossa casa, do nosso grupo, do nosso município, do nosso estado e da nossa nação.

Estamos frente a um momento importantíssimo, para fazer frente a uma economia que seja para todos, que respeite a biodiversidade, os valores e a equidade de gênero, bem como, dê oportunidade e emancipe os seus sujeitos e torne o homem e a mulher protagonistas da sua própria historia.

No entanto, o mundo só será solidário, quando a economia for solidária. Quando deixarmos de ver homens e mulheres trabalhadoras valerem menos que os míseros centavos de reais, que seus patrões desperdiçam nas suas noites de galas, ai sim, o sistema pode ser chamado econômico pois terá organizado a casa para todos.

Sem duvida, somos mais que números, somos a razão da economia. A economia nasce para o homem e para a mulher, e não o inverso. Busquemos antes de tudo, o fortalecimento das relações humanas e a reciprocidade pratica da valorização humana pelo próprio homem.

O capital não é nada, se ele não serve para fazer o homem feliz e autônomo sem a dependência consumista e egoísta, tornando escravo da indução descarada do capitalismo selvagem: do ter e do consumir.

É uma falácia afirmar que esta ou aquela economia é sustentável, quando de fundo ela própria for um insumo para a miséria e para usurpação do povo, em detrimento ao direito a liberdade e a vida.

Em toda a humanidade, os exemplos deste sistema têm demonstrado publicamente que esta falido, e que não consegue mais responder as suas próprias aspirações. Este sistema não consegue se sustentar, este sistema depredador está fracassado, quebrado, pois é um sistema arrogante que se vangloria de ser auto-regulador, que tem vida própria, contudo, ao claro como o dia, a manobra dos operadores deste sistema, tem ficado mais notório, pois ao contrario do que se propagam, este sistema opressor não tem vida própria, não dá respostas às demandas, e, muito menos do que se sabe, esse capitalista é um sistema atrasado, e com pouquíssimas respostas para as constantes atualizações referentes à valorização do homem e da humanidade, dos bens materiais disponibilizados pela natureza, assim como, os valores culturais herdados pelos povos e aquilo que eles acreditam e cultivam como sendo aspectos inerentes a vida.

A economia, a solidariedade a dignidade, a preservação da vida e do meio ambiente, o amor a natureza e tudo que vem dela, dever ser sem nenhum espanto, aceito e tratado, como elementos progressistas e ultra revolucionário, e sem duvida alguma, com o menor custo possível para o bem estar social e a segurança de todos, a única forma de manter a perpetuação da vida e do equilíbrio no meio ambiente.

Autor: José Wilson Alves

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