No total, segundo os organizadores, foram atendidos cerca de 200 pessoas dentro da comunidade, entre crianças, jovens e adultos.
A comunidade Ouro Preto, possui 150 familias, morando em cazinhas de madeira, atrás de antigas serrarias em meio a plantio de madeiras para compensados, carvoeiras para produção de ferro gusa, pequenas caieiras artesanais e a avançada instalação da Indústria de MDF em Paragominas.
A comunidade sofre de muitos problemas, como a falta de energia de qualidade, pois em cinqüenta por cento das casas a energia é improvisada, a água não é servida para todos com enanamento decente, muita incenração de residuos de madeira, muita fumaça das caieiras e carvoeiras, comercio e consumo de drogas,violência doméstica, entre outros.
Com tudo isso, no entanto, pouquíssima gente em Paragominas sabe onde é ou pelo menos, tomou conhecimento da existencia de uma comunidade como esta em Paragominas.
Por esta razão, organizações sociais, como o Instituto Popular Amazônico, Cáritas Brasileira Regional Norte II, Movimento Amazônico Rural e Urbano, Grupo Cultural Sensala de Capoeira, realzaram o dia todo, muitos serviços voluntários, os serviços prestados eram: verificação de pressão arterial e glicemia, peso de crianças, oficina de artesanatos de material recilcavel, orientação de saúde e higiene bucal para as crianças, distribuição de quites para cuidados dental, cortes de cabelo, tratamentos estéticos, orientações juridica, gincana, plantio de arvores frutíferas, e orta comunitária.
O dia começou com a instalação das tendas e tudo foi feita com a participação dos moradores na organização do dia.
Segundo Manoel Gilvaney, Secretário Execuivo do Instituto Popular Amazônico, o dia foi um sucesso, pois a ação não prevê nenhuma divulgação pela busca de mérito ou a obtenção de elogios, o que esta sendo feito nesta comunidade (Ouro Preto), é a dedicação e o exercício do sacrifício, que deve ter cada homem e cada mulher em favor do seu proximo.
O dia foi encerrado com uma mística, que contou também com a participação dos moradores da comunidade. Durante o momento foi declado poemas e reflexões dos participantes entre voluntários e moradores.
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