segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Feira de Economia Solidária em Santa Luzia do Pará

Premio

Carta de Felicitações aos Sócios.


Feira e Fundos Rotativos Solidários são Pautas de Eventos em Santa Luzia – Pará no Nordeste Paraense.

O Instituto Popular Amazônico – IPA foi representado pelo assessor José Wilson Alves pela ocasião da Feira de Economia Popular Solidária, I Amostra Cultural da Juventude, Seminário de Economia Solidária e, Encontro Estadual de Fundos Solidários do Pará, realizado nos dias 13, 14 e 15 do corrente mês em Santa Luzia organizado pela Rede Bragantina e Cáritas Regional Norte-II.
O IPA contribuiu no encontro estadual de fundos solidários na formação de uma mesa redonda coordenada por Luís Dantas para debater o projeto de fundos, políticas publica e participação social, onde teve como composição: Alison (Cáritas), Nazaré (Rede Bragantina), José Wilson (IPA), Cecília (INCRA), Sr. Severino (Rede Bragantina), momento que construiu de forma participativa uma analise de conjuntura da participação e empecilho para os avanços da economia solidária e agricultura familiar.
A feira de economia popular solidária organizada pela Rede Bragantina, contou também com a presença da Rede Capim, que com seu articulador Eduano Silva e mais dois empreendimentos de Dom Elizeu e Paragominas, dos jovens do município de Santa Luzia que realizara sua primeira amostra cultural da juventude, e uma participação especial da Banda Axé Dudu, banda ligada ao CEDENPA abrilhantou muito a ultima noite do evento.
Para o IPA o evento representa uma demonstração firme de persistência quanto a promover o desenvolvimento sustentável e solidário, com uma cooperação e integração entre as duas redes de economia solidária: Capim e Bragantina, em prol do fortalecimento dos empreendimentos solidários, estratégia reforçada pelo projeto de fundos rotativos solidários executado pela Cáritas Regional Norete-II apoiado pela SENAES/MTE.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Instituto Popular Amazônico e Cáritas Paragominas participam de Seminário de Educação Ambiental de Paragominas



Aconteceu em Paragominas o Seminário Programa de Educação Ambiental, com o tema “O papel da Escola na Construção de um Futuro Desejável”. Este Seminário é resultado do Programa de Educação Ambiental que vem sendo desenvolvido em Paragominas desde 2008 em parceria com governo local, Hydro e CEDAC (Comunidade Educativa). O evento aconteceu nos dias 05,06 e 07 de dezembro no Teatro Reynaldo Castanheira, com atividades temáticas na Escola Anésia da Costa Chaves, e contou com presença de autoridades locais, professores, representantes de empresas, sindicatos e organizações sociais, entre outras.
Na quarta-feira (5) no Reynaldo Castanheira foi à cerimônia oficial de abertura e estiveram presente autoridades locais, professores, representantes de empresas e sociedade civil. As falas da primeira mesa foram todas ressaltando a importância, o desafio e necessidade de se trabalhar a Educação Ambiental como um todo.
            Na quinta-feira (6) teve uma esplêndida palestra com a Professora Me. Doroty Matos, Mestre em Educação pela UMESP e Gestora Ambiental pela FMU/SP. Em sua apresentação trouxe importantes elementos de como trabalhar as agendas 21 como instrumento de educação ambiental nos diversos setores sociedade, tendo como instrumentos referenciais a Carta da Terra, o Tratado Internacional da Educação Ambiental e Sustentável, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos. O momento seguinte teve às apresentações dos trabalhos de educação ambiental realizados pelos professores das diversas áreas de conhecimento, e ao final do dia teve as oficinas como: Horta na Escola, Papel Reciclado, Reaproveitamento de Alimentos, etc.
O último dia (sexta-feira) contou novamente com a contribuição da Professora Me. Doroty Matos que a partir dos trabalhos realizados nos dias anteriores, ela trouxe mais conteúdos riquíssimos voltados para a atuação na Educação Ambiental, e apresentou ainda exemplos de iniciativas que já estão acontecendo no Brasil e no mundo. A professora alertou da urgência em se trabalhar Educação Ambiental mais com um olhar para o presente, em conjunto com poder público, iniciativa privada e sociedade civil. Também respondeu perguntas feitas pela plenária como a de José Wilson Assessor da Cáritas Paragominas, que fez sua intervenção, questionando, sobre a aplicação da Carta da Terra na Amazônia, e, qual é o instrumento que é resultante do empoderamento da sociedade ambientalmente educada?
 O evento terminou apresentação com esta frase para expressar o compromisso de todos com a educação ambiental: “Juntos, misturados, comprometidos e pactuados”.
Portanto foi um momento de troca de conhecimento, a qual ficou clara a necessidade de uma consciência ambiental, pois a sociedade tem que avançar juntos com ações concretas que sirvam de exemplo para as crianças que serão o futuro da humanidade.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Paragominas não foi premiada com o Selo UNICEF 2012.. Veja porquê?


Os prefeitos dos 18 municípios paraenses que conquistaram o Selo Unicef Município Aprovado receberão seus troféus nesta quarta-feira, 5, às 17h, durante cerimônia no auditório do Comando Geral da Polícia Militar, localizado na avenida Almirante Barroso, 2513. O evento contará com a presença do governador do Estado do Pará, Simão Jatene, do coordenador do escritório do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) em Belém, Fabio Morais, e de representante da Celpa, parceira do Unicef na implementação do Selo na Amazônia.

Receberão os troféus e certificados os prefeitos de Abaetetuba, Altamira, Ananindeua, Augusto Corrêa, Aveiro, Benevides, Castanhal, Limoeiro do Ajuru, Mãe do Rio, Marabá, Oriximiná, Parauapebas, Piçarra, Santa Bárbara do Pará, Santarém, Tucumã, Tucuruí e Xinguara.

Ao todo, 120 municípios da Amazônia Legal Brasileira foram contemplados com o Selo Unicef e receberão os troféus em eventos similares, nos próximos dias. O Selo Unicef Município Aprovado conta com a adesão de 534 municípios da Amazônia. Durante o período de sua realização, a iniciativa articulou, mobilizou, comunicou, acompanhou e, finalmente, certificou as políticas públicas municipais voltadas para a garantia dos direitos de crianças e adolescentes.

Entre os 18 municípios paraenses certificados e que receberão os troféus do Selo Unicef, foram observados avanços como a redução do percentual de crianças desnutridas com até dois anos de idade; a melhoria da qualidade da educação percebida na redução da taxa de abandono escolar e na taxa de distorção idade-série entre os alunos matriculados nas séries finais do Ensino Fundamental; o aumento do percentual de mulheres grávidas com acesso a pelo menos sete consultas pré-natal; redução na gravidez na adolescência; aumento significativo do acesso de crianças com deficiências à escola; ampliação da cobertura do Programa Saúde da Família; e significativa melhoria nos sistemas de vigilância aos óbitos infantis e maternos, ou seja, maior percentual de investigação e análise das causas das mortes de crianças com até um ano de idade e de mulheres na faixa etária dos 10 aos 49 anos.

RESULTADOS NA AMAZÔNIA

Os resultados obtidos pelo Selo Unicef referem-se aos anos de 2010 e 2011. O indicador que obteve maior avanço pelos municípios amazônicos participantes do selo foi a presença maior das crianças com deficiências nas escolas. Em 2011, nos 534 municípios inscritos no Selo, 59,7% das crianças nessa condição estavam na escola. Em 2008, esse percentual era de apenas 21,9%. Isso significa que 25,9 mil crianças portadores de deficiência retornaram a escola.

De 2007 a 2011, a taxa de abandono no Ensino Fundamental dos municípios inscritos passou de 6,5% para 3,4%. A qualidade do ensino medida pela adequação entre a idade do aluno e a série na qual está matriculado pode ser percebia pela distorção idade-série. Esse indicador passou de 47%, em 2007, para 37,9% em 2011, demonstrando que a distorção idade-série caiu 19,4% nos municípios participantes do Selo. No mesmo período, a taxa nos demais municípios do País caiu 12,6 %.

De 2007 a 2010, a queda da taxa mortalidade infantil para os municípios participantes foi de 6,8%, enquanto que nos municípios certificados, a queda foi ainda maior: 12,7%. Entre 2007 e 2010, o percentual de nascidos vivos de mulheres com sete ou mais consultas de pré-natal aumentou em 14,1% nos municípios participantes do selo, enquanto que nos demais municípios brasileiros foi de 10,1%. Entre 2007 a 2010, houve uma queda do percentual de óbitos por causas mal definidas de 57,1%. Nos municípios certificados, a queda foi ainda maior: 67,4%.

EIXOS

Para conquistar o selo, os municípios foram avaliados em três eixos: Impacto Social, Gestão de Políticas Públicas e Participação Social. Para avaliar os dois primeiros eixos, a equipe do Unicef monitorou o desempenho de indicadores de Saúde, Educação e Proteção Social, no período de quatro anos. Os municípios amazônicos certificados tiveram de avançar em, no mínimo, 15 de um total de 33 indicadores.

As atividades de Participação Social mobilizaram as crianças e adolescentes em torno de dois temas: Esporte e Cidadania, e Cultura e Identidade Afro-brasileira e Indígena. Na Amazônia, os municípios tiveram de desenvolver atividades relativas a esses temas.

Além disso, o selo também avaliou o grau de mobilização social dos municípios. Para isso, foram realizados em cada município dois fóruns comunitários, nos quais as comunidades avaliaram, realizaram diagnósticos, apresentaram propostas e acompanharam o processo de implementação das políticas para a Infância.

Ao longo do processo, foram realizados seis ciclos de capacitações em cidades-polo, que reuniram periodicamente os representantes e os técnicos dos municípios em oficinas que tiveram apoio do Governo do Estado e de instituições como a Rádio Margarida e a Escola de Formação de Governantes do Maranhão. Para conquistar o Selo Unicef, os municípios também tiveram de superar o desafio de vencer distâncias e manter as respectivas equipes mobilizadas e atuantes durante todo o período de realização da iniciativa.

(Com informações da Ascom Unicef em Belém)

Texto: Carlos Gondim – Secom Da Redação Agência Pará de Notícias

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

CNBB: Campanha da Fraternidade 2013 "Eis-me aqui. Envia-me"

"Eis-me aqui. Envia-me" (Is 6,8). Este é o lema da Campanha da Fraternidade de 2013, escolhido nesta quarta-feira (21) pelo bispos integrantes do Conselho Episcopal de Pastoral (Consep) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O tema da Campanha da fraternidade de 2013 será "Fraternidade e Juventude".
Também en 2013 acontecerá a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro, quando jovens do mundo inteiro se encontrarão com o Papa Bento XVI. O tema da JMJ será "Ide e fazei discípulos entre todas as nações"(Mt 28,19).

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Fiscais do Ibama, policiais e índios foram alvos de madeireiros em Terra Indígena no Alto Rio Guamá, nas imediações do município de Paragominas-Pa


O Globo

Fiscais do Ibama, policiais militares e índios foram alvos de tiros disparados neste domingo por madeireiros na Terra Indígena Alto Rio Guamá, nas imediações do município de Paragominas, no Pará, enquanto faziam a medição de madeira apreendida Madeireiros atiram contra fiscais, policiais e índios no Pará
na área.

O ataque foi divulgado pelo Ministério Público Federal paraense, que pediu reforço policial urgente e alertou a Polícia Federal, a Funai (Fundação Nacional do Índio) e a Secretaria de Segurança Pública do Pará.

De acordo com o MPF, não há notícia de feridos, mas um índio e dois policiais estariam perdidos na mata, sem contato. Segundo nota divulgada pelo Ministério Público, a equipe que avaliava o volume de madeira apreendida teria sido surpreendida por madeireiros, que atiraram contra o grupo. 

Leia mais: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/12/02/madeireiros-atiram-contra-fiscais-policiais-indios-no-para-477436.asp
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7 Dias restantes para V Plenária Nacional de Economia Solidária



A realização da V Plenária da Economia Solidária, além de representar o resultado de uma trajetória de construção de Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), comemora o aniversário de 10 anos da I Plenária, realizada de 9 a 10 de dezembro de 2002,
 O Fórum tem este nome porque é filho legítimo do Fórum Social Mundial (FSM). No Primeiro FSM, realizado em Porto Alegre, 25-30 de janeiro de 2001, houve realização da oficina Economia Popular Solidária e Autogestão que - pela presença (de mais de 1 500 pessoas) e pela qualidade das manifestações – apontou a necessidade de se articular internacionalmente e de organizar a economia solidaria no Brasil. Para fazer articulação e promover participação nacional, foi criado o Grupo de Trabalho Brasileiro de Economia Solidária (GT-Brasileiro).
 Assim, graças à prática de respeitar as diferenças regionais e particularidades de suas organizações, conforme a insígnia “unidade na diversidade”, investiu-se na divulgação, na caracterização das atividades da economia solidária e, principalmente, na busca de sua dimensão nacional. É nes te sentido que o primeiro livro, publicado, já em 2002, denominava-se: Do Fórum Social Mundial ao Fórum Brasileiro de Economia Solidária. Nisso, a realização das Plenárias foram decisivas para ampliar e, ao mesmo tempo, caracterizar o seu campo de ação.

Apoe este projeto fazendu sua doação pelo Saite: http://catarse.me/pt/v_plenaria_ecosol
Leia Mais. http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=7276&Itemid=62  
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O Natal ou Comercial?


Por, José Wilson Alves¹

Mais um ano vemos em nossos dias chegar o Natal, o dia que para cristãos é comemorado o nascimento de Jesus Cristo o filho de Deus que veio habitar entre nós, que nasceu de uma humilde mulher chamada Maria e que foi protegido e educado por um homem da descendência de Davi conhecido como José (Mt. 1. 20) e que veio ao mundo numa manjedoura (Lc. 2. 16)  entre animais num estábulo.

O Natal, antes que se possa imaginar não é apenas um dia, o Natal é um período, um tempo, que se celebra o mistério do nascimento, da encarnação do verbo divino que habitou entre nós, nos ensinou o caminho, e nos salvou da morte do pecado (Lc. 3. 6).
O tempo que celebramos o nascimento do menino Jesus, o Messias, deve ser encarado como muito mais que um tempo de receber e devolver presentes, de irmos as compras e ou fazer viagens e turismo dos sonhos, gastar dinheiro, agradar amigos e consumir desenfreadamente.
O Natal, antes era comemorado pelos antigos pagãos o nascimento do sol, o sol que é astronomicamente falando o grande astro rei, para a nossa geração, Cristo é, e será sempre o nosso principal e maior astro rei, ele é o norte de nossa geração, quer seja conscientemente cristão ou não, o mundo moderno rendeu-se ao cristianismo, a sua história, seus pensamentos e sua filosofia.
Também é certo afirmar que o consumismo fruto de outros valores que não são cristãos, que muito influencia nossa forma de vivenciar a tradição do tempo natalino, faz verdadeiros estragos na compreensão deste tempo, tempo este, que comemorando a graça de fazer memória ao nascimento de Jesus, acabamos por nos diluirmos num consumismo demasiado, deixando de lado o mistério celebrado e prática da solidariedade e apego familiar e respeito as pessoas que antes de tudo é o mais importante do ensinamento de Jesus.
O comércio, o consumo intenso, e a demonstração de poder aquisitivo é muito mais forte que a demonstração de fé com a tradição cristã e ou demonstração de carinho para com as pessoas queridas que se deseja presentear. O presente não pode ser algo maior que a festa da graça recebida, a confraternização da vida, da irmandade, da paz e do amor entre as pessoas e a aceitação de um Deus verdadeiro que se faz vivo e atuante em meio a nós.
A bíblia e a história de Jesus Cristo nos levam a pensar: Como nasceu? Como viveu? Quem foram os seus amigos? Qual era a sua opção? Que legado deixou para a humanidade? Tudo isso cada vez mais é conhecido e difundido, porém, é notório, que cada vez mais, a humanidade inverte a lógica do ensinamento, e devolve tudo para a mesma humanidade, tudo aquilo que o mestre pede que não façamos uns para com os outros.
Dar, comprar e ou receber presentes não é o forte do tempo do Natal, ser feliz é o forte, e ser feliz não é receber presentes, é ser presente para você mesmo, é ser presente para o outro, e principalmente para aqueles que precisam, e certamente aquele que precisa não necessariamente deve ser um homem sem dinheiro ou uma mulher ou criança abandonada.
O outro, o seu próximo, pode ser você mesmo, pode ser aquele, que mesmo que seja seu grande e importante amigo, ainda precisa que lhe diga que Deus não nasce no seu presente, e nem esta embalado nas caixas enfeitadas, e que a alegria do Natal, não vem com laços e cores e jingles natalinos, tem sim, cor, raça, classe social, sentimento, valores, princípios e coragem para levá-lo aonde naturalmente você não iria ou nunca imaginou ir, siga o seu coração e busque a paz, que não vem das compras e festas.
Mas se as compras forem importantes? E se a festa for necessária? Faça então, com convidados especiais, com aqueles lembra? Que tem cor, raça, classe social, sentimento, valores, princípios e coragem, para levá-lo aonde naturalmente nunca foi, e por isso, talvez somente um amigo, que se torne mais que um amigo, que você nunca conheceu pessoas que sempre precisou de você e você nunca se ofereceu, uma classe social que mesmo estando baixo da sua, não é pior que você, e que a nobreza de seus atos, longe dos presentes e da festa, aumentarão os sentimentos e valores que darão razão a seus princípios.
Natal não é comercial, siga a estrela, siga seu coração, siga Jesus Cristo, seja feliz!
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¹ O autor é Educador Popular; Assessor da Cáritas Paragominas; Assessor do Instituto Popular Amazônico – IPA; Formado em Gestão Empresarial/UNAMA; Assessor/Educador de Jovens e Adolescente/CAJU/PJ/CNBB-Norte-II; Licenciando em Biologia/IFPA; Consultor em Desenvolvimento Rural Sustentável; Consultor em Gestão de Trânsito.

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