Por Manoel Gilvaney
Professores do município de Paragominas, Nordeste do Estado do Pará, aderiram ontem (16) com manifestações a paralisação nacional da categoria. A concentração foi na praça central, Célio Miranda, frente a Câmara de Vereadores, e contou com a participação de movimentos sociais como o MARU - Movimento Amazônico Rural e Urbano, e movimentos estudantis (ANEL e CSP).
Entre outras pautas os professores reivindicam as eleições diretas para diretores, pois no município houve aumento de 40% para estes que são cargos indicados pelo gestor municipal, enquanto os professores tiveram apenas 10% reajuste. O movimento foi apoiado diretamente pelo SINSEP – Sindicato dos Servidores Público de Paragominas.
Depois de realizar uma marcha ao redor da praça, com parada frente à câmara, os professores, através de uma comissão formada na hora, reuniram com o legislativo, e tiraram como encaminhamento uma grande audiência no próximo sábado (20), para discutir as pautas de reivindicação.
Fato intrigante, com receio de represália nenhum carro de som do município aceitou acompanhar a manifestação pacífica dos professores.
Na parte da tarde os manifestantes realizaram uma caminhada pelas ruas do comércio de Paragominas até chegada na Prefeitura, onde o prefeito em exercício, Paulo Pombo, os recebeu, mas sem nenhuma perspectiva saíram da reunião.
A paralisação continua durante a semana, até o dia da audiência!
Pauta de reivindicação:
01- Apresentação imediata de Projeto de Lei do Executivo, para que seja votado pela Câmara de Vereadores, que cria o SME – Sistema Municipal de Ensino;
02- Implantação do Conselho Municipal de Educação;
03- Eleição direta para o cargo de direção conforme o Plano Municipal de Educação;
04- Pagamento de um terço de férias sobre os quarenta e cinco dias de gozo;
05- Pagamento das progressões de nível até março do exercício seguinte;
06- Data base para negociação salarial para o mês de janeiro;
07- Plano de Saúde para o servidor municipal;
08- Reformulação do PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério);
09- Instalação das lousas interativas em todas as salas (conforme prometido);
10- Melhores condições de trabalho nas áreas rurais e escolas indígenas;
11- Solicitação da revogação da Lei 763/2011 (Lei do “Abonão”);
12- Licença maternidade de seis meses.
A paralisação continua durante a semana, até o dia da audiência!
Pauta de reivindicação:
01- Apresentação imediata de Projeto de Lei do Executivo, para que seja votado pela Câmara de Vereadores, que cria o SME – Sistema Municipal de Ensino;
02- Implantação do Conselho Municipal de Educação;
03- Eleição direta para o cargo de direção conforme o Plano Municipal de Educação;
04- Pagamento de um terço de férias sobre os quarenta e cinco dias de gozo;
05- Pagamento das progressões de nível até março do exercício seguinte;
06- Data base para negociação salarial para o mês de janeiro;
07- Plano de Saúde para o servidor municipal;
08- Reformulação do PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério);
09- Instalação das lousas interativas em todas as salas (conforme prometido);
10- Melhores condições de trabalho nas áreas rurais e escolas indígenas;
11- Solicitação da revogação da Lei 763/2011 (Lei do “Abonão”);
12- Licença maternidade de seis meses.